terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cigano Sandro

SUA ORIGEM E HISTÓRIA DE SUA VIDA
           O Cigano Sandro é de origem Sul-Americana viajou muito pelo mundo, principalmente pela América do Sul, onde encontrando-se com irmãos de raça Kalon como ele, brilhou como grande artista que foi. Sandro é de temperamento bem latino, é caliente, intenso, passional, desde a sua personificação ao seu vocabulário, tudo o pode rotular como latino. Este Cigano foi um grande bailarino, e viveu muito á noite. Disse-me ele que em sua última passagem pela terra, passou em Córdoba (Argentina), onde já era quase sedentarizado, morava em um teatro/bar, onde fazias suas apresentações diariamente. Ele muito bonito e encantador, e muito assediado pelas mulheres em geral.
         Foi numa tarde de sol que adentrou no teatro, o grande amor de sua vida. Esta moça era uma gadjí com alma cigana, grande dançarina, bailava o tango com uma passionalidade impressionante. E foi trabalhar com ele, Sandro como era, logo se apaixonou, o que ela não acreditou, pois ele já havia namorado algumas mulheres, e quem havia se ferido havia sido elas. Sandro fazia de tudo para que ela acredita-se nele, desde palavras meigas, presentes, promessas, mais ela era irredutível. Um dia à noite foi ao show dos dois, um senhor muito rico. E se apaixonou por ela de verdade. Ela logo notou que ele passou a ir todas as noites, e deixou se envolver. Sandro começou a se desesperar ao ver sua amada cada vez mais longe, até que ela se casou e deixou a arte.

          Ele era (é) astrólogo e procurava nos mapas que havia feito, um erro qualquer e nada achava. Os mapas eram perfeitos, ele então passou a beber de fraqueza e desgosto, cada dia mais, primeiro somente à noite, depois, de dia e por fim a qualquer hora. Já estava no “fundo do poço” quando ela ressurgiu, o casamento não havia dado certo, havia descoberto que o amava. Ele fez o impossível e parou de beber, mais a sua saúde já estava por demais debilitada, ele ficou ao lado dela, mais logo sentiu que era um fardo pesado para a sua amada, do homem elegante e deslumbrante, não tinha mais nada, só um velho alquebrado e sem chances e possibilidades de trabalho. Voltou então para Mendoza onde tinha velhos amigos que muito o amavam. Mais sem vê-la, não conseguia mais viver sem bebida e caiu de novo. Passou a viver definitivamente na noite, negociando bijuterias de má qualidade, dando conselhos às lumiascas, viciados, rufiões, jogando cartas de um velho baralho que sua mãe havia lhe dado, e bebendo muito, por fim acabou de desgosto de amor, de desgosto consigo mesmo, de desgosto com a vida, morreu num dia chuvoso e sem vida. Foi ao encontro dos seus numa viela de Mendoza e enterrado por seus pares da noite que tinham nele o único amigo, que os escutava e aconselhava. Assim viveu e morreu Sandro, o grande bailarino e astrólogo. Morreu de amor, diz ele, pranteado por muitos, agora nos aconselha do astral, sem permitir que seus protegidos bebam álcool. Sandro atrai pessoas que vivem à noite, dá conselhos, não critica, e todos saem muito aliviados depois de falar com ele, os seus cálculos precisos fazem que com muito discernimento a decisão acertada seja tomada. Quem fala com Sandro não esquece jamais.
UMA LENDA DE SANDRO
       Uma pessoa que receba Sandro (na aura) é difícil, pensava não conseguir uma “entrevista com ele” e fiquei a procura. Um dia viajando, passando por Curitiba/PR, saí para lanchar na Rua 24 Horas, era noite, e eu passava por problemas, estando com aparência triste, um senhor parou e começou a dançar e a sorrir para mim, na hora compreendi: Era Sandro. Logo veio uma senhora e me deu um cartão da Ofisa, no outro dia fui até lá e tomei um longo chá com ele.
       Sandro conversa tomando chá gelado em taças de cristal verde, diz ele que quando nasceu já havia sido predestinado a amar à noite, desde criança, nos bródios, ele conversava “como gente grande”, dançava e era muito requisitado, por isso em sua vida adulta já estava ambientado assim. Conta Sandro que quando um grupo de Zíngaros chegavam à Córdoba, era uma festa, onde ele dançava e cantava.
        Uma vez uma Gitana ficou muito encantada por ele, ele brincava, ora dizendo que a queria, ora dizendo que não era de ninguém. Ela era filha de uma importante Shuvani que lhe deu um grande aviso: Se não a queres, desencante, para que ambos possam ser felizes. Ele não ouvia, adorava anoitecer e amanhecer no jogo de sedução. Ela por desespero de amor, um dia atacou-o de punhal.

       Ele se machucou e se assustou, mais não mudou. Esta cigana disse: Vou deixar-te sossegado, mais nunca mais poderás ser feliz no amor, a dor que sinto, tu também sentirás, só que de forma mais intensa. Ele perambulou pela noite pensativo. Naquele dia fez muitos mapas que apontavam uma modificação grande quando chegasse aos seus 37 anos. Pensou estar errado, rasgou o mapa, mais a predição e a praga nunca mais foi esquecida por ele. Quando conheceu a mulher de sua vida, e foi rejeitado, pensou na gitana que fizestes sofrer. Foi até sua Bába para conversar, ela retirou uma lâmina e disse: Estás predestinado, cuidado com a noite, está será a tua perdição.
       Ele ao passar dos tempos e com tudo que viveu pode compreender melhor. Na noite estava tudo que amava, tudo que o desvirtuava, a e também a mulher que realmente amou. Por isso ouve pessoas sem restrições nem cobranças, pois aprendeu que todo mundo tem um ponto fraco. Ouve principalmente os artistas da noite, a quem dá conselhos e carinho como ninguém. Seu Ditado Favorito é: Quem entra na chuva é para se molhar.

Cigana Carmem

SUA ORIGEM E HISTÓRIA DE SUA VIDA

Esta cigana é natural da Espanha e viajou quase todos os países de idioma hispânico, como uma autêntica espanhola de sangue quente (arati fachó), inspirou em todas as terras por onde estiveram, vários amores. Muitos declarados, muitos platônicos. Amor, mal que acabaria vitimando a si própria.
Mulher bonita de estatura mediana, tinha boas pernas, longas e bonitas, mãos bem feitas que logo aprenderam a sedução do toque das castanholas do flamenco cigano, logo se tornando uma grande bailarina. Gitana Kalon, amava dançar, e trocava seu trabalho de gáo por apresentações que quase sempre rendiam muito mais. Desde menina sabia-se prometida a um cigano Boyásha, que era um cantor maravilhoso, e um violinista ímpar. Na idade de 16 anos, casou com este cigano chamado Thiago, a quem seus pais haviam escolhido antes dela nascer. Ela era simplesmente apaixonada por Thiago.

Este, um cigano sedutor e envolvente, mais também mandão e imperioso. O abieu (casamento) foi comemorado dias e noites sem parar, as famílias estavam contentes, Carmem e Thiago também, ela só tinha olhos para ele, ele apesar de gostar dela, tinha olhos também para outras mulheres, fossem ciganas ou não.
O tempo passava e ela agora era uma respeitada bailarina e se apresentava junto de seu marido. Todas as apresentações da dupla eram agora um tormento, Carmem sentia pontadas de dor em seu coração toda vez que Thiago tocava e cantava, ela sentia que não era o espetáculo e sim para jellantes (amantes) e lumiascas (prostitutas), que ele tencionava encantar.
Sendo este comportamento uma constante na vida dos dois. Havia brigas entre eles, Thiago era muito assediado, e ela sempre acabava perdoando, sentia um amor próximo a obsessão. Um dia se apresentavam em Granada, Thiago de tanto brincar com sentimentos das mulheres, se viu preso numa teia que não se desfaz, apaixonou-se por uma gadjí, que também se encantou por ele. Por esta mulher, ele abandonou Carmem, passou pela Kris Români, deixou o clã, fez as mais incontáveis loucuras.
Carmem cada vez mais ia se deixando ficar em desespero e tristeza, pedindo a Dieula que ele voltasse para os braços dela. Ela ficou condenada a este amor impossível, Thiago a respeitava, mas não a amava. De tanto sofrer ela acabou ficando muito debilitada. Não conseguia mais andar, comer, ou falar, ficava só deitada como que esperasse a hora derradeira.
Neste tempo Thiago havia sido abandonado pela mulher, ela não agüentou tantas infidelidades. Thiago resolveu voltar para Carmem, que o aceitou de volta, mas ela já estava tão doente que a união de fato era impossível. Thiago chorou, se arrependeu muito de suas leviandades para uma mulher que o amava loucamente e iria pagar com a própria vida por isso. Quando Carmem se foi, ele começou a viver recluso, e a se dedicar a fazer magias para harmonização de casais.
Rituais da Regente do Ano
Se você quer aprender a Magia de Carmem, deveria começar a pensar como um guerreiro, um feiticeiro ou um mago. Falaremos como comadres na cozinha, olhando no olho, sinceramente!
Quem é a Mestra Cigana Carmem? Carmem é a mulher do Amor, aquela que nos deu instintos para depois de uma experiência mal sucedida, continuar a acreditar no amor e estabelecer as regras do que você quer viver de hoje em diante, e cabe a nós buscar esse equilíbrio. Pare de achar que sempre algum fator externo ou alguém pode mudar sua vida, tudo deve começar por você mesmo.
Somos todos seres livres e devemos lutar pelas nossas conquistas. Mas, algumas conquistas podem se tornar amargos pesadelos se não cairmos na realidade e não quisermos acreditar na verdadeira natureza do ser humano. Amor é liberdade de ser. Ame-se e Carmem te reconhecerá como capaz!
A força psíquica dos vivos e sua capacidade mediúnica, ficam multiplicadas pela influência espiritual.  As pessoas comum raramente conseguem isso, mas podem direcionar essa correspondência entre os planos através de rituais. Há, na história da humanidade, uma quantidade infinita de rituais que foram criados, muitos extintos atualmente, outros ocultos, muitos praticados ainda. Todos esses rituais têm por objetivo estabelecer esse contato com os planos superiores, na Magia.
Como respeitador que é da natureza, os ciganos cultuam esse mistério que só por eles é desvendado. Para o povo cigano, a lua cheia é o maior elo de ligação com o sagrado. Mensalmente são realizados grandes festais. As celebrações da lua cheia, acontecem todos os meses em lugares abertos em torno de fogueiras acesas, com muitas comidas, vinhos, danças e orações. Através da dança, a cigana entra em transe e como se transportada, viaja na força da claridade da lua. Ali, ela recebe toda energia e forças espirituais. É uma mistura de magia que faz com que sua intuição aguce cada vez mais os seus poderes sobrenaturais.
Se você estiver fazendo sozinho, siga o passo a passo, se acompanhado, escolha um celebrante para guiar o grupo, conforme, explico abaixo.
Rituais de Carmem

1º Passo.
Todos falam - se estiver em grupo, você faz o papel de celebrante, você fala em partes e todos repetem.
Encantamento de Limpeza Astral
“Eu, (nome), curo minhas feridas feitas em nome do ego, chamado amor e me liberto de minhas travas emocionais! Sei que sou merecedora de amar e ser amada. E toda e qualquer dor que possa ter feito parte do meu caminho, fica agora no passado. Somente a experiência e a sabedoria colhida fazem parte de mim. Eu de bom grado me rendo ao poder do amor verdadeiro”.

2º Passo.
Visualize a forma de coração no seu coração e faça o encantamento abaixo:
“Peço auxílio à energia da Cigana Carmem, peço por amor, para me mostrar o caminho para o amor de par. Dôo amor sem jamais ferir minha nutrição. Dôo incondicionalmente sem ferir meu coração”.

3º Passo.
Visualize vários corações a sua volta como um cinturão e faça o encantamento abaixo:
“Peço auxílio as Ciganas do Amor, para me mostrar o caminho para o amor. Recebo amor sem medo, o amor que me é dado me alimenta e faz parte do meu merecimento”.
Visualize as três cores - lilás, rosa e vermelho, fluindo em seu coração e faça o encantamento abaixo:
“Evoco a minha verdade interior, minha sabedoria emocional para me ajudar a conseguir o equilíbrio e harmonia em todos os meus relacionamentos, assim como também e principalmente com o meu amado. Eu recebo tanto quanto dou”.

Agradeça as Ciganas Encantadas dos Caminhos do Amor, e também a Carmem.
Apanhe a Maça e a Rosa, cortando o cabinho da rosa e enfie na maça. Comece a evocação. Espalhe pétalas de rosas vermelhas, lilás e rosas.

Voce fala e todos repetem.

“Ciganas Carmem, as mais belas, e encantadas
Grandes Mães e Rainhas,
Tu que reinas sobre a paixão,
Tu que reinas sobre o desejo, a Beleza, o Poder e a Glória!
Estende-me a tua mão.
Dirige-me o teu eterno olhar,
E ajuda-me a quem eu quiser dominar, me ver bela e encantada.
Digna-te a minha prece atender:
Desejo e quero (pedidos)
Quero-o aos meus pés a rastejar,
Que seja fazedor dos meus desejos.
Concede-me este favor.
Pelo meu coração a ti me ligo.”
Beijo o coração do meu Amor.

Continua.
“Pelo poder do amor, da beleza e do encanto das ciganas,
Pelo poder do fogo,
Que a magia surta seu efeito.”
Meu amado vais sentir
Vais sentir vontade de me atender, de atender os meus pedidos.
Não terás outra opção,
Senão ficar na minha mão.
Assim seja feito.”
Continua
“Bate por mim, coração mortal,
Vem para mim, a bem ou a mal.
Deseja-me com toda a tua alma,
Sonha comigo quando a noite desce,
Vem para mim, quero-te na minha palma,
Pois estou á tua espera.
Que nada te impeça de atender os meus pedidos,
Pois a mim pertences.
Assim seja.”

Nesta hora chegam as ciganas do Amor (somente em forma de energia, ninguém incorpora), e escutam as suplicas dos presentes:
Aqui se você estiver fazendo o ritual em grupo, o celebrante, dito narrador é você, você fala sozinho, enquanto as pessoas escutam.
Celebrante: As Ciganas do Amor, Rainhas e Encantadas, tem o poder dos quatro cantos do mundo, tem o poder dos elementos, tem o poder do fogo das paixões, do sexo ardente, do sentimento que arde, transforma e cria.
Acender 3 velas de sete horas - lilás, rosa, e vermelha, com água, cristais e incenso, no meio do ritual.
As duplas começam (se você não tem duplas, todos falam, evocando as energias masculinas, e femininas).
A Energia masculina diz: Eu sou o cigano das águas, domino os fenômenos, eu tenho poder de amar profundamente, e este é o meu desejo!
A Energia feminina diz: Eu sou rainha da terra fecunda, doadora do alimento do amor, eu tenho o poder de proteger, e amar, e este é o meu desejo mais profundo.
Celebrante: Em nome da força feminina, das Ciganas e Ciganos encantados do Amor, eu suspendo e abençôo o coração e o amor de todos os presentes e os que estão nos seus pensamentos e olhos.
A Energia masculina diz: Eu sou o cigano, o mantenedor dos acampamentos, eu sou fecundo de amor, meu poder de amar é fértil, ele transforma a vida!
A Energia feminina diz: Eu sou a cigana, a que gera e da forma, eu aceito a semente do seu amor, eu lhe respeito, eu recebo o seu poder de fecundar amor e vida!
Celebrante e todos repetem: Que se faça a gloria da luz, que se faça o resplendor, com a presença do amor tudo se tornará possível.
As pessoas se acariciam, se aconchegam. Nesta hora joga-se pétalas de rosas de todas as cores por cima dos participantes.
Continua e todos falam:
“Invoco a presença das Ciganas dos encantos e da Magia.
Que eu seja inesquecível”
“Invoco a presença das Ciganas. Traga Brilho em minha Aura e de minhas Palavras, Energia e Presença”.

“Invoco a presença das Ciganas. Ajuda-me a ser leve, Alegre e Feliz, eu deixe saudades, nos Amigos, Família e principalmente nos Amores que me desejarem”.

Invoco a presença das ciganas Guardiãs da sedução e da Arte, Ajuda-me a ser Especial, E que onde eu passe, deixe meu rastro, de Luz e Alegria. E que todos queiram minha companhia, minhas palavras, meu pleno Amor e o meu corpo”.

“As influencias de Beleza, Ardor, desejos e Encantos
Estão na minha Aura, no meu corpo, na minha essência,
A beleza, o Brilho, e o Encanto fazem parte de mim
Assim seja e assim sempre será”

Fim deste ritual

Outro pequeno rito de Carmem

Comece a evocação.
Carmem, Cigana Carmem...
Senhora do fogo do amor,
Conjuro-vos em nome de nosso Pai, Grande Bel Karrano,
Senhor dos Raios que nos abençoa e nos guia,
Conjuro-vos em nome de Bárbara, Soberana,
Senhora da Família,
Matriarca, que nos é favorável e nos dá a Vitória,
Conjuro-vos em nome de Many, que nos ilumina do Alto Céu,
Conjuro-vos em nome de Luci e Kale, que protegem as Leis de nosso Povo e os Laços Sagrados de nossa Gente, que nos unem e fortalecem,
Conjuro-vos em nome de Ziram, Ywza, Manolo, Sara, Tizibor, Ywleda, Sandra Rosa e todos os Ciganos e Ciganas da Terra,
Conjuro-vos em nome de Madina, Dihana, Natasha, Luíza, Zepar, Devana, Rania, Linda e de todos os
Conjuro-vos em nome de Carmem, que os revela diante de nós,
Conjuro-vos pelo Poder de Carmencita, Senhora da Paixão,
e da Lua,
Eu vos conjuro os amores que desejo
para que queimem por mim, Aqui e Agora!

As Ciganas, Rainhas Encantadas, tem o poder do ventre e dos quatro cantos do mundo, tem o poder dos elementos, sentimento que transforma e cria.
As pessoas se acariciam, se aconchegam. Nesta hora joga-se pétalas de rosas de todas as cores por cima dos participantes.

“As influencias de Beleza, Ardor, desejos e Encantos
Estão na minha Aura, no meu corpo, na minha essência,
A beleza, o Brilho, e o Encanto fazem parte de mim
Assim seja e assim sempre será”
Aminturah!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como Trabalhar com os Espíritos Ciganos

Como Trabalhar com os Espíritos Ciganos
Bem uma coisa que é necessário ser dito logo de cara, é que Mediunidade não nos faz superiores, em nenhum aspecto. Muito pelo contrario, é preciso dizer que o discernimento é a arma mais necessária nesta estrada, pois virão a nós medidores, pessoas de boa Fé e todo o tipo de pessoa.
Pode parecer um contra-senso alguém dizer a uma pessoa que ela precisa verificar se a tsara que ela freqüenta ou quer fazer parte é digna de credibilidade. Mas, não é. A experiência demonstra que existem muitos problemas, que os freqüentadores precisam identificar com precisão para não serem prejudicados por eles. O Mundo Espiritual dos ciganos é um organismo que apresenta inúmeros desvios de sua verdade, que é um mundo puro e simples.
Outro dia um amigo me confidenciou que estava muito preocupado com a profusão de sorrisos e calor humano no interior das tsaras. E que se nosso povo é otimista, trazendo nova luz para a vida, por que é que há tanta gente, que crê que ser carrancudo, é sinônimo de seriedade dentro do trabalho em si.

De fato, o caminho que deve vir através de seus dirigentes e trabalhadores, à guisa de manter a seriedade, sem comprometer o seu bom humor, a simpatia, o calor humano, como se o mundo das dificuldades que os ciganos passaram se resumisse às suas carrancas, ao sofrimento e ao pessimismo.

Não podemos esquecer que normalmente quem procura o mundo espiritual está com dificuldades, está desanimado, está sofrendo. Se mantemos uma postura sisuda, com humor fechado, e sem a luz de um sorriso, devemos saber que temos a chance de estarmos contribuindo para influenciar negativamente aqueles que nos procuram, piorando a sua situação.

Que jamais faltem sorrisos, pois nada mais animador do que ser recebido com um sorriso e com calor humano. Pois nós não somos máquinas. Somos seres humanos, seres espirituais, tendo o compromisso de transformar o mundo para melhor. Para que sombras em nosso rosto? Não podemos esquecer que o abismo atrai o abismo e que sorrir sempre é a garantia de espalhar a paz e a alegria a contagiar aqueles que estão ao nosso redor, onde quer que seja.

E a casa espírita detém um papel de fundamental importância como irradiadora da luz, sendo nossa postura a lâmpada a propagar essa boa energia. Se fechamos o nosso rosto, estaremos impedindo o fluxo dessa luz. Pois "cara" fechada não é sinal de evolução.

Existem três perspectivas sob as quais se pode falar em Educação Espiritual. E certo que elas acabam se unificando num só conceito. Um aspecto deriva do outro e formam uma visão única. Espiritualidade como Educação. A essência é a Educação. Ter educação mediúnica, aprender. Melhor compreende o mundo invisível quem o compreende pedagogicamente, como diria Kardec.

No relacionamento com pessoas da assistência, o educador/trabalhador saberá exercer sua tarefa, sem impor suas convicções. Irradiar otimismo, disposição, energia e serenidade todas aquelas virtudes que vimos deve ser uma conseqüência natural da sua compreensão de mundo.

Manifesta-se aí o compromisso de agir, tanto no sentido moral quanto intelectual e mesmo estético, sempre avaliando a vaidade mediúnica, que pode atingir tanto nos aparatos quanto no trato pessoal. E preciso abolir o conceito ultrapassado de que a boa vontade supre todas as deficiências. O círculo se fecha. É imprescindível criarmos um ciclo educativo completo, pelo qual possamos educar pessoas pelo menos humanistas, que se ponham na sociedade e espíritas mais conscientes, e mais integrada e fundamentada.

No Brasil, houve um processo e há, talvez historicamente necessário, de conquista do povo cigano espiritual. Centros e Tsaras diversas atendem diariamente a milhares de pessoas em todo o país. Com isso, esta cultura penetrou em todas as camadas da sociedade e multiplicou adeptos e simpatizantes. Pois a cultura espiritual dos ciganos sempre como em outras linhagens também, se depara com freqüência de pessoas traumatizadas por perdas dolorosas ou portadoras de complexos problemas obsessivos, ou alegóricos a respeito da cultura espiritual, é necessário saber a hora e como descortinar estas impressões que ficam tão arraigadas em cada ser.
A proposta da vida espiritual, é um retorno as raízes ciganas da alma, é a libertação das consciências e a formação de trabalhadores cientes do papel que desempenham, pois são parceiros dos ciganos astrais.

Essa divina parceria trás libertação de tabus, preconceitos e atitudes castradoras, que impedem o crescimento. Há que se esclarecer o papel da casa, para nós e para o trabalhador, a fim de que não nos percamos em meio aos pontos de vista de certos indivíduos, que, mesmo cheios de boa vontade, estejam desconectados com a proposta do Astral. Não basta conservar a cabeça cheia de sonhos e de idéias maravilhosas, enquanto as mãos permanecem vazias de realizações.

A "Incorporação" se dá através da utilização do médium pela entidade. De certa forma poderíamos comparar à uma espécie de "osmose' entre entidade e médium. Ou como dizem alguns, as entidades irradiam energias sobre determinados chackras de forma a controlar em maior ou menor grau de consciência, tomando assim do sistema fônico, mental e da parte motora do médium, e se faz uso para seu trabalho. Sabe-se que as entidades desencarnadas precisam de algo que somente o ser encarnado possui, o ectoplasma.

O Astral Superior, com certeza sabe aquilo que é melhor para cada um. Esta atitude de convencimento pelos espíritos ciganos, o que forçará os medinores a participar com algo mais que seu corpo, seu tempo e sua boa vontade Terão que participar com a mente, o espírito e a responsabilidade. Terão que estudar e evoluir, sem direito às desculpas referentes à ignorância do que ocorre, seja espiritual, seja cultural/intelectual. È uma maneira de forçar o ser a evoluir. Nós evoluímos, as nossas entidades também, nada é estático, por isso devemos perceber que muitas mudanças já ocorreram.

É, as vezes atos e atitudes que a gente não pensa no momento, mas que nos toma de coração e entrega, resulta e nos conduz para e pelos caminhos da espiritualidade e sem perceber, tudo toma proporção que antes nem imaginávamos. Nesta viagem próspera e cheia de alegrias, colhemos surpresas agradáveis e desagradáveis pelo caminho do aprendizado, alguma pequena tristeza, um pouco de ingratidão, bem, tudo o que faz parte desta caminhada de evolução humana e espiritual.

Porém sabia também que muitos trariam seu “Compromisso” astral, assumido diante das palavras sagradas, com Amor Intenso, Visceral e para a Vida Toda. Outros não, talvez não estivessem prontos para a grandeza do presente, e da oportunidade que é ser medinore, pois são pessoas que podem libertar conceitos, trazer luz, e fazer um trabalho lindo, a partir da conduta despida de medo, auxiliando, trazendo luz e mesmo os que não fazem bom uso do que foi ofertado,


A caminhada espiritual nos proporciona um aprendizado valioso a respeito do ser humano. Aprendemos sobre o Amor, a Fidelidade, a Lealdade, a Amizade, sobre os Espíritos, sobre a Inveja, a Cobiça, o querer se Sobrepor, as Fantasias Humanas (no bem e no mal), a Carência, a Ingratidão, a Loucura, sobre a Traição, a Influência Nefasta, sobre a Mentira, as Incertezas, a Bajulação, sobre a Ambição Mediúnica e tantos outros sentimentos. Que fazem parte, e trás a verdadeira prática da fé, que caminha ao lado do entendimento e da valorização integral da vida. É o viver para si e para o outro que compreende a complexidade da existência e da necessidade intensa de relacionamento com o próximo como parte do processo natural da vida. O exercício sempre conflitou de forma bastante intensa no relacionamento entre as pessoas. Testemunhar a religiosidade muitas vezes esteve ligado à demonstração da vida espiritualizada por meio da honra ao compromisso, já que não podemos medir, ou avisar a todos os que nos procuram, que não estaremos no lugar onde foi combinado o serviço ao próximo como uma forma de compromisso com Deus e com o mundo. Por muitos e muitos anos, o compromisso com a plenitude da vida em seus muitos aspectos ainda não é reconhecido por todos como deve ser a verdadeira expressão da religiosidade, na medida em que nos intimidamos com a primeira adversidade.
A prática da religião como compromisso ético e social, pode ser caracterizado pelo respeito e amor ao próximo, independente de suas diferenças; pelo cuidado e o zelo pela Terra, preservando; agindo de forma protagonista e transformadora nas Casas Religiosas, sendo anunciadores de boas novas e combatendo todas as formas arbitrárias que oprimam, diminuam ou excluam as pessoas; justamente porque o Povo Cigano, é Raça Excluída, buscada apenas na superficialidade por aqueles que não conseguem ver além do papel religioso (dito religioso e sem compromisso), é aquele que não pode compreender que somente sendo um verdadeiro Cigano é que virá a ser inconformado com esse século, mas transformador pela renovação de nossas mentes e ações, estando presente, mesmo quando não é um tempo propício.

Ser operário da espiritualidade é tarefa, recompensadora, mas também arriscada. Ser, é ser alvo de críticas, perseguições, descontentamentos, e etc. Além desses problemas, existem armadilhas que podem comprometer o desempenho e até mesmo afastá-lo para sempre da jornada.

Pombagira Sete Saias


Esta é uma das entidades mais conhecidas e queridas dentro da Umbanda e Povo do Oriente, é a cigana Sete Saias. Muitos médiuns e chefes de terreiros por falta de informação não costumam apresentar esta maravilhosa entidade com a sua verdadeira origem cigana, fazendo desta linda gira uma pomba-gira de encruzilhada. A Pomba –Gira Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor. “ A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam... e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando as astral, foi recebida por Santa Sara a qual a designou a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis... É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas... e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une... Ninguém separa!Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas não pode faltar perfume de flores ou gardênia... sua velas são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas... que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a tranquilidade nas relações.“Há quem diga que ela vem dos cruzeiros... há quem diga que ela vem do luar... me diga oh meu Deus de onde vem Pomba-Gira Sete Saias e onde ela quer trabalhar!?”Saravá cigana Sete Saias!

Pombagira Cigana da Estrada


Esta entidade queridíssima e respeitada dentro dos terreiros de Umbanda, quando chega ao mundo vem sempre sorrindo e dando gargalhadas, mostrando que sua vinda no astral é tão alegre quanto o seu tempo aqui na terra. Pomba-Gira da Estrada gosta de trabalhar para o amor e para trazer o pão (dinheiro) a quem a sua ajuda precisa. Tudo ela faz com satisfação e alegria, mais como toda a cigana... gosta de bons agrados... pulseiras, anéis, perfumes e lenços coloridos... Gosta de receber suas oferendas e pedidos nas Campinas das estradas... pode ser nas segundas ou sextas-feiras de lua cheia para trabalhos de amor e na lua crescente para trabalhos de dinheiro... Peça com fé e respeito que pomba-gira da Estrada vem alegre para lhe ajudar!“ Vinha caminhando a pé para ver se encontrava uma cigana de fé... Ela parou e leu minha mão... me disse toda a verdade... eu queria saber a onde mora a pomba-gira cigana!”Sarava cigana da Estrada!

Cigano yago

(Este Cigano é um dos Sub – Chefes direto do Cigano Artêmio, que é Mestre do Clã Espiritual)
Este Cigano protege as pessoas que sofrem por motivos de falta de saúde, os que sofrem de vícios e querem se regenerar, as pessoas sem opção na vida e que transitam à noite (é um cigano que anda nas sombras e só ataca para se defender), detesta brigas, pois sabe que sua força, mesmo moderada pode vir a machucar, protege também os músicos, os artistas e as plantações de flores. Não se sabe a origem certa deste cigano, pois ele fala vários dialetos e idiomas, o mais marcante nele é o seu apurado gosto por música de vários estilos diferentes. Faz muitas magias tirando som das coisas, usa mãos, castanholas, 02 varinhas (tipo baquetas) e uma sacola com objetos e coisas de origem árabe, como snujjis, (chama-se esnuje, são pequenos sinos que se coloca nos dedos, usados na dança do ventre), fumo mentolado, nozes e frutas secas. Em vida foi um grande músico (violinista), por isso conhece todas as faces das pessoas quando ouvem determinados sons, e define muito bem quando a pessoa esta mentindo. Seus protegidos têm voz marcante, e a maioria tem dons artísticos. Ele ajuda aos que se enganam e não querem ver a verdade, para estes ele fala de um modo até por vezes ríspido, para que a pessoa veja a situação real das coisas. Seus instrumentos musicais servem para evocar os amigos astrais, toca também violino, enfeitiçando a todos. Não dispensa o lenço, as baquetas e as nozes. Seu vinho deverá ser distribuído enquanto ele da suas consultas. Faz passos leves de dança, como se estivesse ouvindo um violino muito bonito. Trabalha com ciganas astrais incorporadas ou não, é um comandante suave porém firme. Fala baixo, e só sorri com vontade quando tem criança por perto (ele adora). Descobre mentiras sem procurar saber, é como se o vento viesse lhe contar. Ama os animais e as plantas. Seu trabalho astral é firme, mas não é muito de vir a terra, a ser que o chamem para integrar clãs ou fazer feitiços específicos. Nunca deixa seus protegidos sozinhos, ainda mais quando estão trabalhando com o astral, fica sempre por perto e se necessário, vem até a terra, para resolver os problemas. Muitas casas que recebem Yago, colocam um cd de violino (músicas lentas), para agradá-lo.

Ele trabalha com várias magias, quando oferece o galler kuta (figo seco) para alguém, a pessoa deve comer na hora em que ele mandar, pois seus alimentos são imantados, e podem ser talismãs comestíveis na hora da resolução de problemas. Trabalha também com um pote de vidro e 07 moedas de cobre com o valor para cima e coloca em cima sal grosso e água, quando evaporar a água, o pote fica coberto de sal, significando que a energia negativa do ambiente foi tirada. Quando em locais de atendimento espiritual deve-se trocar a cada 15 dias.

Ele prediz com cristais, moedas, baralho e através da natureza (olhando o céu, o sol, a lua e o vento). Suas consultas devem ser breves, a não ser que o problema seja de saúde. Com suas baquetas ou castanholas, ele faz sons e muitos consulentes “caiam em transe na hora da consulta” é um sinal de que estão precisando trabalhar espiritualmente na linha cigana.

Obs: Quando ele joga os cristais e o baralho junto, é porque a pessoa esta precisando demais. E chama os ciganos da terra para fazer uma roda cigana, para poder ajudar o consulente. Nunca minta para este cigano, nem médium, nem consulente, pois tudo ele descobre.

Sensações comuns na incorporação de Yago: Sensação de ter responsabilidade pelos demais, dor no umbigo e nas costas, aumento de tamanho das costas, sensação de poder, mãos quentes, vontade de ouvir músicas de violino, sensação de poder e vontade de cuidar de plantas e animais.

Retirado de http://ramonatorres.blogspot.com/2009/02/cigano-yago.html

Mestres ciganos astrais


Ao falar destes Espíritos Amigos, é preciso que primeiramente se diga da estrutura básica do mundo astral. Quando desencarnamos, temos do outro lado um vasto mundo igual ao nosso em toda a sua totalidade. Dependendo do nosso grau de evolução, teremos um período de aprendizado mais ou menos intenso ou doloroso. Continuamos a ter nossas principais características de personalidade e através de sucessivas reencarnações determinadas pelo Pai Eterno, evoluiremos.

Devido ao passar dos tempos, o nosso aprendizado tem cada vez maior aproveitamento. Isto é fator determinante independendo de credo, ou região do globo terrestre. Existem hoje inúmeras Colônias Espirituais, nos mais diferentes graus de aprendizado, em locais também diferentes, como no espaço astral mais adiantado, como nas camadas mais sublimadas, como na crosta terrestre e até nas profundezas da terra.

Explicar este processo se faz preciso, por que falando sobre os Espíritos Ciganos, é preciso que se diga que a base espiritual destes espíritos, é a soma do aprendizado das encarnações que já tiveram, e também que são de uma Colônia Espiritual distinta. Os Espíritos Ciganos são como todos os outros espíritos e também dispõe da liberdade do livre arbítrio. Hoje existe uma discussão muito grande sobre o trabalho destes amigos astrais em linhas não apropriadas para Ciganos, como Umbanda e Candomblé, torno a dizer que o livre arbítrio é dádiva de Deus, e assim sendo podem estes espíritos, entrarem em qualquer linha espiritual que lhe convenha. Os ditos Exu Wladimir, Exu Cigano, Pombagira Cigana, Ciganinha da Estrada, e muitos outros, são espíritos que por vezes assim se apresentam para a melhor identificação de seus médiuns e clientes, trabalhando com o mesmo padrão apresentado e conhecido. A denominação destes espíritos para os próprios pouco importa, se é para fazer o trabalho para o qual se tem permissão de Deus, não irá fazer diferença.

O espírito quase sempre prefere se aproximar de quem tem sintonia astral ou afinidade espiritual, uma vez que estamos também em fase de evolução. Vejo e ouço dizer muitas vezes, que os médiuns em geral nas sessões do Povo de Rua, quando estão na vibração das Pombagiras ou Exus Ciganos, se balançam demais para incorporar, e que nos casos de Espíritos Ciganos de linha pura, a incorporação se dá na mesma proporção que se sente um vento, uma brisa, caracterizando-se muito diferentes.

Isto se dá porque os primeiros estão em fase de evolução e purificação, logo num mesmo ciclo espiritual vívido pelo médium, o espírito conforme o esclarecimento que o médium for tendo, poderá mudar e se apresentar de maneira diferente. Isto vem confirmar o fato da existência destes espíritos, fatos que são negados por muitos que não tem este esclarecimento. Os Espíritos Ciganos de outras linhas são espíritos tão ciganos quanto os de linha mais pura, somente ainda não tiveram oportunidade de integrar seu protegido para que os trabalhos sejam feitos numa linha Rômani.

O esclarecimento dado, antes de falar dos amigos espirituais formadores dos Clãs, se dá porque estes amigos que formam os círculos são tão importantes pontos de apoio quanto em qualquer outro ponto, e por vezes alguns deles tem que se apresentar de maneira diferente do que lhes é habitual unicamente com o fito de ajudar, ciganos encarnados ou não ciganos.

Cada Mestre Espiritual tem a sua “Equipe” composta de três sub chefes, e muitos ajudantes numa hierarquia rígida e complexa. Muitos ajudantes que trabalham para alcançar um patamar mais sublimado, são batizados algumas vezes com os nomes dos Mestres, nomes derivados dos nomes, nomes dos Sub Chefes e nomes do Clã de quando viveram encarnados.

Sabemos nós, os nomes dos Mestres mais conhecidos e também o nome dos sub chefes de cada um, assim como a sua correlação astrológica. Sendo que os Clãs mais extensos são o de Wladimir e Manolo.
Os signos estão em ordem, da astrologia cigana, astrologia de caldeus, e astrologia dos mestres.
O Grupo regido pela Cigana Sulamita, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Punhal/Áries/Daga, e seus Sub Chefes são: O Cigano Marlos, e as Ciganas Celina e Guadalupe.
O Grupo regido pela Cigana Carmem, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Corôa/Touro/Galardóm, e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Carlos e Mirro e a Cigana Conchita.
O Grupo regido pela Cigana Madalena, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Candeias/Gêmeos/Canilha, e seus Sub Chefes são: As Ciganas Melani e Katrina e o Cigano Ramur.
O Grupo regido pela Cigana Esmeralda, tem a sua correspondência Astrológica com o signos de Roda/Câncer/Ambages, e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Tizibor e Zeno e a Cigana Paloma.
O Grupo regido pelo Cigano Juan, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Leão/Estrela/Ertredjá, e seus Sub Chefes são: As Ciganas Nazira e Tamirez e o Cigano Raphael.
O Grupo regido pelo Cigano Artêmio, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Sino/Virgem/Campanjá e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Hiago e Boris e a Cigana Ilarim.
O Grupo regido pelo Cigano Wladimir, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Moeda/Libra/Caucha e seus Sub Chefes são: As Ciganas Ísis e Carmencita e o Cigano Gonzalez.
O Grupo regido pelo Cigano Manolo, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Adaga/ Escorpião/Sablé e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Pedrowic e Justus e a Cigana Salomé.
O Grupo regido pelo Cigano Sandro, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Machado/Sagitário/ Puzebla e seus Sub Chefes são: As Ciganas Leoni e Zaíra e o Cigano Rámon.
O Grupo regido pela Cigana Natasha, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Ferradura/Capricórnio/Aparejo e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Thiago e Júlio e a Cigana Sâmara.
O Grupo regido pela Cigana Yasmim, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Taça/Aquário/Tatjo e seus Sub Chefes são: As Ciganas Ariana e Íris e o Cigano Pablo.
O Grupo regido pelo Cigano Ramiro, tem a sua correspondência Astrológica com o signo de Capelas/Peixes/Templos e seus Sub Chefes são: Os Ciganos Diego e Rodrigues e a Cigana Elizabeth.

Estes grandes amigos são bastante conhecidos e vibram geralmente pelo domínio do Mestre do Clã que pertence, no entanto cada um deles tem as suas próprias especialidades mágicas, e características próprias advindas de sua vida terrena. Temos também outros amigos, sendo impossível citar todos.

Os Ciganos encarnados, os que ainda estão nesta nossa dimensão, costumam fazer o que também chamamos de Roda Cigana, ou mais conhecido como “Avém Vourdakie Rromá” que reúne ao mesmo tempo elementos de ritual e festa, a tradução exata é “Tradicional Roda Cigana”, esse encontro de ciganos é feito para que se faça celebração de algo e obedecem a etapas precisas como se fossem um encontro espiritual, isto porque a espiritualidade esta sempre presente em nossas vidas. Por isso A Roda Cigana Espiritual é diferente de outros encontros espirituais, diferente de uma “gira” por exemplo, apesar da semelhança em ter etapas que precisam ser respeitadas.

A “Avém Vourdakie Rromá” Espiritual ou Ânima, tem entre seus preceitos, uma seqüência, todos são de supra importância e por isso todos detalhes devem ser cuidadosamente preparados para que nossos protetores astrais possam estar conosco através da corporificação, com a sua alegria mais pura.


Ramona Torres

Cigana Íris

Esta cigana faz sua magia com as maçãs vermelhas.
Quando joga suas patacas (radem ou moedas), precisa ter uma maçã cortada em quatro partes.
É com esta maçã que ela confirma suas previsões.
A cigana Íris usa sempre um lenço vermelho noelos: é com este lenço que forra a terra para jogar as suas patacas.

Íris adora a cor vermelha, diz que é a força ardente das paixões, do amor e do sangue que corre nas veias dos seres humanos para que eles sobrevivam no planeta Terra.

Esta cigana tem um certo mistério, de que infelizmente não podemos falar.

Quem tem essa cigana, precisa tomar muito cuidado, pois foi da maçã que veio o pecado original da humanidade.

Ela não gosta de mentiras e não admite que as pessoas finjam estar incorporando seu espirito; quando isso acontece, dias depois a pessoa começa a ter dores de cabeça, tonteira e outros problemas de saúde.

Cuidado a meiguice da Íris, pois ela é perigosa quando está irada.

Cigana da saia estampada, seu saquinho contém 17 moedas antigas
amarelas, um rubí, que é seu cristal vermelho, e uma estrela de cinco pontas.

No braço, traz 17 pulseiras douradas e, nas orelhas, argolas dourados. Seu cordão contém 17 moedas pequenas penduradas.

É a cigana do jogo das patacas(moedas): tira o lenço vermelho da cabeça e coloca-o como toalha para jogar as moedas.

Sua fruta predileta é a maçã e a champanghe é sua bebida referida;
gosta de rosas vermelhas e fitas vermelhas penduradas no cabelo.

Seu pandeiro tem fitas e moedas penduradas.

Sua magia é feita com doce de maçã e maçã crua.

Suas oferendas são sempre colocadas em morro que tenha muito verde, no local mais alto; levam sempre maçã vermelha.

Sempre que uma pessoa levar maçã para ela, deve levar junto uma rosa vermelha; passe-a pelo corpo e jogue do alto do morro para baixo. pedindo que ela tire tudo de negativo de sua vida.

O banho de purificação que essa cigana ensina é feito com folha de maçã quinada, a maçã picadinha ou a casca de maçã.

Ela usa muito a simpatia da maçã para o casamento.

Retirado do Livro Mistérios do Povo Cigano de Ana da Cigana Natasha e Edileuza da Cigana Nazira E Como descobrir e cuidar dos ciganos dos seus caminhos de Ana da Cigana Natasha

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MAGIA CIGANA PARA O AMOR AUMENTAR


Materiais necessários:
2 Velas vermelhas
1 Vela rosa
1 Vela branca
1 Ímã
1 Fio para atar as velas.

Esta é para o amor aumentar e se transformar em paixão.
Acenda a vela rosa e junte as 2 velas vermelhas com os pingos de cera da vela rosa, sele e junte as 2 velas vermelhas até ficarem bem agarradas com ajuda da cera da vela rosa (pode usar uma corda para amarrar as 2 velas, a qual será depois retirada após as velas estarem coladas com a cera).

Acenda a primeira vela vermelha presa e colada com a outra vela vermelha e diga: Estou acendendo este fogo, com a minha paixão e meu amor.

A segunda vela que é a dele, deverá acender (usando um fósforo ou uma vela branca acesa com a sua vela vermelha) e dizer:

Estou acendendo o teu fogo, do meu fogo, a sua paixão da minha paixão, o seu amor no meu amor, para que você seja só meu, fiel, carinhoso e generoso e aumente o seu desejo por mim como o é por você.

Coloque as duas velas juntas em cima de um íma e reze a Oração Cigana para o amor, que segue:

Salve a Rainha Cigana do Povo do Oriente!
Salve todas as forças da Natureza: o fogo, a água, o ar e a terra.
Salve toda semente que brota no seio da terra, as flores e os frutos benditos.
Salve o calor do Sol e a luz mágica da Lua que aquece nossos seres e ilumina nossas almas.
Em nome de todas essas energias poderosas e do Deus pai de todos os ciganos, rogo com toda humildade para o povo cigano que ilumine os caminhos de (seu nome) no trabalho, no amor e na saúde.
Rogo a todo o povo cigano e seu Deus Pai que leve a minha imagem, o meu amor, o meu nome e o meu coração ao coração de (nome de seu amado ou amada).
Ciganos, não permitam que (nome de seu amado ou amada) se afaste de mim.
Faça com que nosso amor floresça, que dê frutos, que brilhe como o Sol e seja poderoso e encantador, como a mágica luz da Lua.
Que a magia do povo cigano, com toda força do bem, afaste de nós os dois toda a maldade, ciúme e toda inveja e que nos coloque dentro de um círculo dourado da paz, da harmonia e da felicidade baseada num amor eterno.
Eu (seu nome), agradeço de coração a Rainha Cigana do Povo do Oriente e a todas as forcas da Natureza.
Que assim Seja! E assim é. Assim será!

Depois apague as 2 velas e repita o ritual por 7 dias à mesma hora para reforçar.
Melhor lua: cheia.
Caso queira ainda reforçar mais , acenda e refaça o ritual por 21 dias consecutivos ou mesmo os dias suficientes até as velas se esgotarem. Quando as velas se queimarem todas, poderá deitar os restos em águas correntes.