quinta-feira, 9 de abril de 2015

Imantação cigana


A imantação de um espírito cigano é feita através da intuição do médium e sua intimidade para com o seu espírito cigano protetor. Pode constar de um anel, colar, um quadro em formato de sol, um pé de Louro, ou qualquer objeto onde o magista possa colocar o poder e fé em seu cigano.
Quando temos a intuição para fazer um assentamento (imantação), devemos começar a visualizá-lo na nossa intuição, ou pedir que nos seja mostrado por sonho, vidência, audição.
A base do assentamento é o pote, que pode ser uma bomboníere, tigela de louça, cristaleira, tacho de cobre, ou tacho de latão.
Um otá (pedra) claro.
Sete metais sagrados na magia ocidental:
                                                Ouro - Poder, riqueza, saúde - Astro SOL
                                                Prata - Sexo, Magia, intuição - Astro Lua
                                                   Cobre - Movimento, Fogo - Astro Vênus

                                             Ferro - Força. vitalidade, guerra - Astro Marte

                             Latão - Comércio, comunicação, relacionamentos - Astro Mercúrio


                                   Estanho - Satisfação, prosperidade, Boa sorte - Astro Júpiter

                                    Chumbo - Proteção, ancestralidade, carma  - Astro Saturno

Depois desta base temos as mil e um rituais para fazer a imantação:

  • Temperar a areia de praia de lua cheia com os pós de encanto (canela, açafrão, sálvia, anis, cravo, noz moscada...) e colocar a areia no pote com os metais.
  • Colocar no pote com sete qualidades de grãos (Milho, lentilha, grão de bico,trigo, sementes de girassol...)
  • Colocar sete pedras semi-preciosas (quartzo rosa, quartzo cristal, pirita, pedra do sol, olho de tigre)
  • Colocar moedas, pingentes de estrelas, favas (fava de sorte, fava de fortuna, fava cigana, noz moscada, anis estrelado...) e paus de canela (escrevendo os seus pedidos neles)
  • Colocar tudo no sal grosso verdadeiro (pois o mesmo é sinal de prosperidade para os antigos, afastava feitiçarias, e entre suas propriedades químicas conduzem energia eléctrica)
  • Derreter cera de abelha e misturar aos metais, e plantar num vaso de Sândalo, ou Louro...   
  • Colocar numa bomboniere cheia de água
  • Abrir um obi rosa por cima
  • Lavar tudo em vinho e mel, ou champanhe e mel.
  • Lavar tudo em chá de açafrão e mel
  • Colocar sete fitas coloridas com essências de sândalo
  • Acender incensos


Cada espírito tem as suas afirmações particulares e somente o contacto pessoal com o seu espírito irá guiá-lo ao caminho correto, além dos rituais de cada casa espiritual. Acrescente a sua imantação o símbolo cigano do que você quer atrair para a sua vida. Boa sorte!
OPCHA! ARIBA!
E nunca se esqueça que a imantação fica mais energizada em um altar, onde você alimentará semanalmente com frutas e orações, criando assim um elo de positividade na sua vida, coloque os objetos em contacto com o tempo, o sol e a lua, para canalizar a energia positiva da natureza na sua aura e do seu cigano(a).

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cigano Ramiro


CIGANO RAMIRO
Ó amado mestre JESUS, Eu, Ramiro, humildemente vos agradeço por mais uma vez. estar trabalhando em teu santo nome. Creio em ti com toda minha luz e meu amor para com meus irmãos carnais e espirituais. Sem a tua benção e a tua aprovação eu não sou nada. Espero que todas as pessoas que passem por mim, sintam a tua presença, o teu amor para com eles e tenham fé, não em mim, mas em ti, grande mestre, porque eu sou um mensageiro da tua caridade e amor com eles.
Em meu nome Ramiro eu vos peço saúde para os meus irmãos que estão doentes.
Ponha, ó grande mestre, no coração dos homens, caridade e amor pelos seus irmãos que estão vagando sem rumo. Tirai, ó mestre, a venda dos olhos dos teus filhos que estão cegos de orgulho e ódio.
ó grande mestre, abençoe esta oração. que todos seus irmãos que estiverem com ela, estejam protegidos da maldade,do feitiço,das doenças.
Que em teu nome, Ó grande mestre jesus, eles sejam abençoados e protegidos.
Que assim seja. Amém. cigano RAMIRO.

Cigano Gonçalo


Cigano Gonçalo

Gonçalo usava na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo.
Na orelha ele trazia uma pequena argola de ouro, e no pescoço, um cordão de ouro com uma medalha antiga de seu clã.
No dedo anelar da mão direita ele trazia um anel de ouro com um rubi cercado por vários brilhantes minúsculos.
Sua magia
Gonçalo gostava de fazer magia com as cartas de baralho para amarrar um casal.
Ele pegava as cartas valete e damas de ouros, colocando-as uma de frente para outra e amarrando-as com uma fita vermelha e uma amarela.
Em seguida, tirava a tampa de melão grande, com uma faca (choori) virgem, e dentro colocava as duas cartas amarradas, acrescentando um punhado de açúcar cristal.
Então, tampava o melão com o pedaço retirado e, em cima dele, espetava um espelho quadrado em pé.
Depois, levava essa magia para um bosque e entregava à força da natureza para fazer essa união.

Cigano Rodrigo


Cigano Rodrigo – O “Rei dos Ciganos”



Poderosa entidade que hoje incorpora e trabalha em centros espíritas de Umbanda, através da incorporação de médiuns.
 O Princípio
Rodrigo nasceu por volta do ano de 1.800, na região da tríplice fronteira, onde se fundiam as terras de Brasil, Paraguai e Argentina, numa área pouco delimitada onde não se sabia ao certo em que país se estava.
Os Ciganos são um povo nômade, estão em constante movimento, para eles não existem barreiras. Na época de Rodrigo, existiam inúmeros grupos ciganos na região, com números que variavam desde 20 até mais de 100 pessoas por grupo.
O pai de Rodrigo, Manolo, já era o Rei dos Ciganos na época, porém sua influência limitava-se a poucas aldeias, pois os povos eram muito separados. Rodrigo, por nascimento, não tinha o trono garantido, pois a família era composta por muitos irmãos, e logo, vários tinham chance de assumir o cargo do pai no futuro.
A infância de Rodrigo foi bastante normal, vivendo junto com sua família. Foi na adolescência que se aproximou de seu pai, com quem aprendeu a gostar das coisas boas e desfrutar a vida; também iniciando a almejar o posto de Rei para seu futuro. Naquela época, se destacar era uma questão de realização pessoal, pois as pessoas comuns viviam uma vida sem grandes atrativos.
 A Subida
Por haverem muitos irmãos, Rodrigo sabia que seu cargo não era garantido e teria que se esforçar para conquistar a confiança de todos. Desta forma, procurava se destacar dos demais. Sua cabeça já tinha o objetivo traçado, de forma que dedicava pouco tempo às frivolidades da adolescência. Mulheres, até às tinha, mas não deixava de lado suas obrigações para se dedicar a elas. Rodrigo sabia que poderia usufruir da vida que desejasse e que os prazeres proporcionados pelo poder não lhe faltariam quando chegasse aonde queria.
Certo dia, Rodrigo tomou uma postura e passou a analisar a situação que o cercava. Dos seus cinco irmãos, quem tinha maior chance de um dia ser rei, era o mais jovem, Rômulo, afinal de contas seu pai era saudável e não morreria tão cedo. Rodrigo passou então a proteger, cuidar e de certa forma também limitar os poderes do irmão. O crédito pelos feitos de ambos, invariavelmente era dado a Rodrigo, que além destes, também se destacou por suas próprias conquistas e méritos.
Conforme o tempo passava, Rômulo criou muitas inimizades, porém era sempre defendido por Rodrigo, que intermediava e acalmava as situações. E assim, Rodrigo passou a ganhar cada vez mais crédito junto ao seu grupo de Ciganos. Passou a ser braço direito do seu pai Manolo, e começou a tomar atitudes e resolver muitos problemas no lugar do pai, com a orientação deste.
A partir dos 16 a 17 anos, a fama de Rodrigo se espalhava. Ganhava cada vez mais confiança do Povo Cigano e de seu pai. Quando chegou aos 21 anos, seus créditos se solidificavam, até que passou de fato a governar no lugar do pai, tomando atitudes e decisões importantes, tal a confiança e respeito que tinha perante a família e o povo.
 Um Novo Rei
O Rei Manolo, achando estar velho demais, cansado e sem tanto crédito, convocou uma festa para pessoas influentes oriundas de diversos grupos. No auge da festa, Manolo riscou no chão o símbolo de medalhão de rei da família e pediu a Rodrigo que riscasse ao lado o símbolo do sol dos ciganos. Todo o povo observava atentamente enquanto ambos desenhavam no chão. Em seguida, Manolo pediu que cada pessoa colocasse uma moeda num dos símbolos.
Sem saber o propósito daquilo tudo, cerca de dois terços do povo colocou moedas no desenho de Rodrigo, enquanto que 1/3 depositou moedas no desenho de Manolo. Após a festa, dias depois, Manolo, pensativo, resolveu concordar com a constatação reafirmada por Rodrigo, que seria a hora de abrir mão do trono.
Uma grande festa se realizou, com a participação de todas as aldeias do grupo e também de grupos vizinhos, amigos. E assim, aos 23 anos, Rodrigo assumia o cargo de Rei dos Ciganos, um rei que foi muito bem recebido por todos, pois a sucessão foi entregue por seu próprio pai, um líder muito admirado.



 Um Novo Reinado

A primeira idéia de Cigano Rodrigo, no cargo de rei do seu povo, foi de unificar os grupos ciganos. E passou a se dedicar com muito afinco à esta tarefa. Embora as aldeias amigas tenham, a princípio, relutado, ao final todas acabaram aceitando a união, formando um grupo cada vez maior e mais poderoso.
As responsabilidades do cargo eram cada vez maiores, de forma que Rodrigo sentiu a necessidade de obter um apoio, um braço direito. Esta função Rodrigo encontrou no seu irmão mais novo, Rômulo, admirador incontestável do irmão mais velho, que considerava seu protetor e tinha uma dívida de gratidão. E assim, os dois irmãos, trabalhando juntos e unidos, passaram a buscar novos grupos para tornar ainda maior sua comunidade.
Seguindo o plano expansivo, cada grupo que encontravam era convidado a se juntar à próspera comunidade. Quem não aceitava, era alertado que sofreria as conseqüências. Os irmãos cuidavam e protegiam dos seus, ao mesmo tempo que agregavam cada vez mais pessoas ao grupo. Havia segurança e conforto.
Durante o processo de expansão, inevitavelmente Rodrigo e Rômulo fizeram muitos inimigos, que acabaram se unindo em grupos para enfrentá-los. Os grupos pequenos foram dizimados, enquanto que os grupos maiores continuaram crescendo e se opondo.
Cigano Rodrigo, finalmente no auge de sua vida e exercendo o poder que tanto desejava, não deixou de seguir os costumes do seu povo, em especial o fato de ter várias mulheres. De fato, Rodrigo vivia sempre com pelo menos sete mulheres, sendo que todas eram igualmente bem tratadas, e para elas nada faltava. Rodrigo estava sempre presente na vida de todas, amparando, cuidando, protegendo e satisfazendo-as por igual.
Em certo momento da história, um ex-líder de um grupo absorvido, chamado Ramirez, resolveu se aproximar de Rodrigo. Ramirez se mostrou uma pessoa muito prestativa, demonstrando genuína vontade de ajudar e estar presente na liderança da comunidade. Rodrigo nunca achou que poderia confiar em duas pessoas ao mesmo tempo, mas dada à insistência e disponibilidade de Ramirez, ignorou seus próprios sentimentos antigos.



 O Fim de uma Era

Ramirez passou a conquistar liberdade e influência, e assumiu um cargo de confiança ao lado de Rômulo. As brigas passaram a surgir. Rômulo e Ramirez, naturalmente, competiam por sua posição de confiança, atiçando uma disputa ao poder. Ramirez, apesar de tudo, continuava se mostrando da mais útil serventia.
Certo dia, um grupo inimigo bastante grande, mas pouco conhecido de Rodrigo, resolveu se render e se unir à causa comum. Foi planejada uma grande festa para comemorar o acontecimento.
Entretanto, a festa iria terminar em tragédia. No meio da celebração, o grupo recém incorporado mostrou sua verdadeira face, se rebelando e passando a atacar o grupo de Rodrigo. Uma grande briga se sucedeu, causando muita violência e muitas mortes.
Rodrigo, perplexo, preparava-se para entrar na briga, quando foi subitamente apunhalado pelas costas. Ao tombar, Rodrigo se virou e constatou, para sua surpresa, que havia sido apunhalado por Ramirez. Tarde demais, o Rei dos Ciganos percebia o grande erro que havia cometido.
Era o fim de sua história. Enquanto Rodrigo agonizava, a briga continuava. Em pouco tempo, Rodrigo veio a falecer. Naquela noite, centenas de mortes se seguiram. Após o acontecido, todos os grupos se separaram e voltaram a ser o que eram. O reino unificado do Rei Rodrigo chegava ao fim.
Rômulo, naturalmente, assumiu o lugar de Rodrigo. Porém, sem o pulso firme do irmão mais velho, pouco pode fazer para conter a vontade de separação e manter o povo unido. Quanto a Ramirez, naquela mesma noite da festa, foi morto por pessoas que presenciaram o cruel assassinato que havia cometido.
Rômulo continuou rei de um grupo pequeno, com menor valor. Os demais grupos passaram a se afastar cada vez mais. Foi o início de uma definitiva separação e diluição da raça cigana nesta região do mundo. Rômulo morreu de velho, ainda no posto de rei.
Rei Rodrigo governou o Povo Cigano no seu auge. Tal como uma estrela supernova, que brilha muito mas extingue rápido, seu brilho ofuscou todos os outros líderes da época.
O Povo Cigano, até hoje, é mal interpretado e perseguido no mundo todo. Muitos atribuem a eles a fama de encrenqueiros ou desonestos. De fato, existem muitos supostos ciganos que nada mais são do que mendigos, com sangue impuro e sem a descendência nobre do povo legítimo.
Entretanto, o verdadeiro Povo Cigano é honesto e batalhador. Seus méritos se fazem por serem exímios negociadores, sendo muito difícil levar a melhor ao negociar com um cigano. Muitos povos, ao levar desvantagem em um negócio, se vingavam ou falavam mal deste povo, justificando um pouco o estigma que carregam.

O lema do Povo Cigano é: “Sempre tenho o que você quer, mas quero o que você tem. Se quer o que eu tenho, pague o meu preço.”




A Entidade


O Cigano como Entidade, é representado por Cigano Rodrigo, Rei dos Ciganos, que possui, como todas as entidades, muitos seguidores em sua falange.
A linha cigana possui, como sua característica, um desapego às linhas tradicionais de esquerda ou direita dos terreiros, seguindo uma filosofia própria. Por serem negociantes, tudo para eles é uma questão de troca. Quem quer receber, terá primeiro que dar, negociar ou prometer.
Cigano Rodrigo não incorpora para conversar com qualquer pessoa, mas somente para aquelas que pensam como ele. Ou seja, pensar grande, não ser mesquinho, ter a mente aberta e profundo desejo de crescimento espiritual e material.
Embora seja muito difícil para alguém seguir e trabalhar na linha dos Ciganos, aqueles que estão ao seu lado alcançam prosperidade e riqueza, além de muitos relacionamentos amorosos. Cigano sempre teve sete mulheres ao seu lado, e com abundância de mulheres e ouro devem andar seus seguidores.

São Zeferino – Cigano


Zeferino Gimenez Malla foi um cigano nascido na Catalunha (Espanha) em 1861; seu apelido era “El Pelé”. 

Comerciante de cavalos, Zeferino levou vida nômade até os quarenta anos, quando fixou residência na cidade espanhola de Barbastro, aonde chegou a ser o patriarca dos ciganos.
Seguidor da religião católica, tornou-se catequista, apesar de ser analfabeto.
Muito caridoso, auxiliava ativamente todos os pobres da região. Em 1936, Zeferino, com 75 anos, tentou defender um padre que estava sendo maltratado por milicianos. 
Preso, foi fuzilado na noite de 09 de agosto, junto com outros prisioneiros. 
A data comemorativa de “São Zeferino do Cavalo Branco” é 4 de maio em que o cigano foi beatificado.
As oferendas e os feitiços relacionados aos espíritos ciganos misturam o estilo da magia européia com alguns elementos da magia de origem africana.
Assim, predominam as oferendas e simpatias colocadas em lugares exteriores, os banhos aromáticos, os ingredientes nacionais (frutas, pimentas, cereais, feijões e especiarias de uso comum) os potes de barro, mas também são usadas poções, velas, defumações, cristais, moedas, pregos, etc… de origem européia.

CIGANO BORIS


Boris é um cigano de cabelos grisalhos, com bigode e barba cerrada, moreno e de olhos verdes.
Usa calça azul-marinho e blusa branca.
Não dispensa seu colete de veludo vermelho e seu chapéu branco.
Quando fez a passagem para o plano não era mais um jovem, mas um ancião.
Ele era o conselheiro do seu grupo; foi Kaku (mago, sábio), que acabou seus dias só neste planeta.
Quando chega à Terra, ele pronuncia as seguintes palavras:´
 
“Já fui novo, hoje sou velho; já fui vencido e já venci; já caí e me levantei; já tive fome e me alimentei; já chorei e já sofri; já fui triste, hoje sou alegre; já tive corpo, hoje sou um espírito; já tive mulher, e no fim da vida vivi só. Hoje tenho todos vocês em um só ideal. Venho para ajudar, para lutar e retirar barreiras dos caminhos para vocês passarem.
Sou um espírito cigano igual a outro qualquer, não sou melhor nem pior;sou o cigano Boris que acabou de chegar.”
 
Nesse momento, ele pede um cálice de vinho tinto rascante e oferece a cada assistente um gole, dizendo:
“Que este gole seja o remédio para solucionar seus problemas e que, ao se misturar com seu sangue, o purifique e leve ao seu cérebro acalma e a paz para seu dia-a-dia.”

Cigano Sandro


Cigano de origem sul-americana viveu em Córdoba ( na Argentina).
Gosta de dançar, aprecia bebidas fortes em cores berrantes
O cigano Sandro é grande astrólogo através do Zodíaco, atende as pessoas e ajuda a cada um tomar decisões importante com discernimento e consciência. 
Atende principalmente os que ele chama “ os marginalizados da noite” que sofrem por AMOR, dançarinos, rufiões, lumiascas ( prostitutas) , músicos etc. porque Sandro foi um dançarino e, por causa dos preconceitos perdeu seu grande AMOR.

SUA MAGIA

Quando entra na aura dos seus protegidos, não permite que eles bebam álcool, dizendo que foi isto que o matou. 
Sandro atende seus clientes a noite. 
Seus protegidos são procurados por pessoas desconhecida e que lhe contam seus problemas na primeira vez que os encontram. 
Graças a atuação energética de Sandro, dão conselhos e ajudam de diversas formas, e se imantam naturalmente, só precisando de algumas horas de repouso.

Cigano Carlos Zenon



 Descreveu-se como um homem de 34 anos, pele morena clara, cabelos na altura da base do pescoço. 
Usando como trajes, uma camisa branca e uma calça marrom avermelhada, com uma faixa na cintura e botas.
Enigmático e envolvente, contou-me um pouco sobre uma de suas encarnações.
Pertencente a uma tribo de ciganos de Malaga, e como bom andaluz, amava a música e a dança, que dominava como poucos.tinha um grave problema: o fraco por mulheres, envolvia-se com as senhoras das mais diversas culturas, e naturalmente isso acarretava desentendimentos com sua família, que já havia acertado, sua futura esposa, uma jovem pertencente a uma tribo de Cadiz.
Mesmo sendo dedicado à cultura de seu povo, havia em Carlos a necessidade de ser livre, inclusive dos costumes, que não questionava, mas não conseguia cumprir fielmente.
Seus envolvimentos amorosos e seus conceitos sobre amar e ser feliz, fizeram com que fosse afastando-se cada vez mais de sua comunidade.
Carlos não interessava-se pelo cotidiano prático, trabalhava como ferreiro e sonhava com poesias. Sua alma refinada e demasiado sonhadora, não encontrava ressonância tão pouco aprovação entre seu povo.
Decidiu então, aceitar seu destino, como esperavam que o fizesse. Abandonou sua intensa vida amorosa e seu ócio contemplativo, para dedicar-se com afinco ao trabalho e as responsabilidades que o esperavam como um futuro chefe de família. 
Casou-se, amou sua esposa, da forma que lhe foi possível, mas seu coração o inspirava a seguir, seguir sozinho, seguir sem rumo, sem amarras. Foi então que decidiu abandonar a esposa, família e tribo, em busca não sabia do que.
Partiu levando nada além da roupa do corpo, e as maldições lançadas pela esposa ferida de dor. 
Após percorrer cidades e países próximos, consegue partir para o Brasil, na condição de voluntário e ferreiro, livrou-se de ser enviado como degredado.
Trabalhava duro, muito exaustivamente, mas estava feliz, omitia sua origem cigana, pois falava razoavelmente, o espanhol, o português e o italiano.
Carlos era carismático, fez amigos entre párias e privilegiados, os quais encantava com sua alegria, música e dança.
Conheceu, encantou e amou muitas mulheres, até que encontra aquela que julgou ser a razão de toda a sua busca, Eleonora.
Casou-se segundo as tradições católicas da moça, com a qual teve um casal de filhos. 
Mas morreu aos 34 anos, devido a uma queda de seu cavalo, em um de seus passeios solitários pelos campos, aonde cantava e orava para aqueles que abandonou o perdoassem e fossem tão felizes como ele era.
Esse É CARLOS, O CIGANO que encantou por completo.

Cigano Natan


CIGANO NATAN ERA MORENO E QUEIMADO DO SOL,TINHA OLHOS E CABELOS PRETOS.
NATAN FEZ A PASSAGEM PARA O MUNDO ESPIRITUAL NO DIA 23 DE ABRIL DE 1613, EM MADRI.
ELE USAVA BLUSÃO BRANCO COM MANGAS COMPRIDAS, POR CIMA DO QUAL VESTIA COLETE COR DE CARAMELO. NA CINTURA TRAZIA UMA FAIXA BRANCA NA QUAL PRENDIA SEU PUNHAL DE OURO. SUA CALÇA TAMBÉM ERA DE COR CARAMELO.
ELE USAVA UM CHAPÉU DE COR CARAMELO, ENFEITADO COM UMA PENA BRANCA. LEVAVA NO PESCOÇO UM CORDÃO DE OURO, COM UMA PEQUENA MEDALHA ANTIGA, E UM LENÇO VERMELHO AMARRADO.
NO DEDO ANELAR DA MÃO ESQUERDA TRAZIA UMA GROSSA ALIANÇA DE OURO.
PARA REZAR, PEDIR ETC., ESTE CIGANO UTILIZAVA CRAVOS. NELES ESTAVA A FORÇA DE SUA MAGIA. NATAN COLOCAVA 3 CRAVOS NAS CORES BRANCA, VERMELHA E AMARELA, EM 3 COPOS COM ÁGUA ,NO CHÃO EM FORMA DE TRIÂNGULO ,CUJA A PONTA FICAVA VOLTADA PARA O NORTE, E FAZIA SUAS MENTALIZAÇÕES. EM SEGUIDA ELE OS OFERECIA A PESSOAS QUE PASSAVAM POR ALGUMA NECESSIDADE.
NATAN NÃO LARGAVA NUNCA O COPO DE COURO ONDE COLOCAVA SEUS DADOS. ELE ERA MUITO DESCONFIADO.
ESSE CIGANO TEM UM MISTÉRIO MUITO GRANDE COM O FOGO.
HOJE COMO ESPÍRITO AO CHEGAR NA TERRA ELE SEMPRE DIZ ESSAS PALAVRAS:
” TU LUA , QUE RENOVAS O TEMPO,
LUA NOVA QUE ATRAIS ENERGIA POSITIVA PARA UNS DIAS MELHORES,
TU ÉS O CIRCULO NO CÉU, QUE NOS DÁ FORÇA NA TERRA”.
A FASE DA LUA DE SUA PREFERÊNCIA ERA A NOVA.

Cigano Ramon


Era um Cigano de meia-idade, com cabelos grisalhos e olhos pretos. Ramon foi Kaku (líder mais velho) do seu grupo e era muito respeitado por vários outros clãs. Devido a sua grande sabedoria, também é conhecido como Rei Salomão.

Suas Roupas: Ele usava blusão estampado com mangas compridas, aberto no peito, sem colete por cima. Sua calça era azul-marinho. Na cintura usava uma faixa vermelha, na qual prendia o seu punhal de ouro com cabo incrustado de rubi.

Seus Adereços: Ramon usava um lenço vermelho na cabeça amarrado para o lado direito. Na orelha esquerda ele trazia uma pequena argola de ouro; no pescoço, um cordão de ouro com uma estrela de seis pontas pendurada bem no peito; e, no dedo indicador da mão direita, um anel de ouro com uma estrela de seis pontas, tendo em cada ponta um minúsculo topázio amarelo

Sua Magia: Durante sua vida na Terra, Ramon sempre estava com seu violino, às vezes tocando, outras compondo suas músicas. As letras dessas melodias falavam sempre de experiências vividas nas longas viagens pelas estradas do mundo.

Hoje, como espírito de luz, quando chega à Terra ele pede logo seu violino, pois só sabe fazer magia cantando antes, suas melodias do passado distante, como esta:
“Noite fria fazia,
Todos no acampamento já dormiam.
Só Ramon passeava lá na beira da estrada.”

Cigano Ramires


No dia 24 de maio de 1577, o velho cigano Bergem casou-se com a jovem cigana Gênova, formando assim, mais uma família cigana. No dia 28 de maio de 1578 nasceu a primeira filha do casal, que levou o nome de Huélva. O casal era muito feliz com sua pequena filha.
 
Algum tempo depois, Gênova engravidou novamente e, no dia 24 de junho de 1580, para completar a felicidade do casal, nasceu um menino, no qual Gênova colocou o nome de Ramires. Assim se completou o grupo familiar de Bergem e Gênova, formado por quatro pessoas. Bergem era muito mais velho do que sua esposa, mas eles eram um exemplo de felicidade e amor.
Quando Ramires estava com quatro anos, no ano de 1584, sua família ia para Madri e, no meio da viagem, o tempo mudou e caiu uma forte tempestade. As carroças do comboio deslizavam na estrada cheia de lama e poças d’água; a escuridão era imensa.
 
Em dado momento, todos escutaram um barulho muito forte: uma das carroças tinha virado. Era um quadro desesperador. O velho cigano Bergem, sua jovem esposa Gênova, sua filha Huélva, de apenas seis anos, e seu filho Ramires, de apenas quatro anos de idade, estavam debaixo da carroça.
 
O cigano Pedrovik, irmão de Bergem e chefe do grupo, veio logo socorrer o irmão e sua família; mas, infelizmente, não pôde fazer mais nada, além de desvirar a carroça e colocar dentro dela os corpos do irmão, da cunhada e da sobrinha. Só o sobrinho estava vivo, sem nenhum arranhão no corpinho.
Pedrovik tomou conta de pequeno Ramires que, daquele dia em diante, tornou-se uma criança diferente. Ele ficava sempre isolado, vivia só, seu comportamento era bem distinto do dos outros meninos do grupo.
 
O tempo foi passando. Ramires tornou-se homem feito. Mas era de poucas palavras, seu comportamento continuava estranho, não mudara nada desde o tempo de criança, quando ficava isolado de todos.
 
Certo dia, seu tio Pedrovik chamou-o na tenda e disse:
“- Vamos conversar, meu filho. Já és um homem
eu decidi que irás casar com a minha protegida Zanair, neta da falecida Zaira.”
Ramires não teve escolha e assim foi concretizado o casamento, no dia 8 de abril de 1610, quando era plena primavera em Madri.
O casamento, realizado por Pedrovik, seguiu o ritual tradicional. Zanair estava belíssima com uma túnica rebordada de pedras reluzentes, a saia muito rodada que reluzia com os reflexos da fogueira, e uma coroa de flores naturais em tons claros na cabeça.
 
Depois de realizado o ritual de união dos dois, Pedrovik deu ao casal dois potes cheios de grãos, para que nunca faltasse alimento na sua tenda. Em seguida, Zimbia Taram, uma cigana idosa do grupo, cortou um fio de cabelo de Ramires e outro de Zanair; colocou-os dentro de um copo de cristal junto com os fios de crina de cavalo e de égua e outros objetos; e fez a magia do amor para que sempre houvesse sexo entre o casal, e para que eles tivessem muitos filhos.
Passados nove meses do casamento, Zanair deu à luz um lindo menino, a quem deu o nome de Izalon; e de ano em ano ela dava à luz mais um filho. Ela teve ao todo nove filhos, três meninos e seis meninas, que nasceram na seguinte ordem: Izalon, Pogiana, Tarim, Tainara, Tamíris, Diego, Thaís, Lemiza e Talita.
O fundo do coração de Ramires sempre foi um mistério. Ele teve de se adaptar à vida de família, superando muitos traumas da infância; entretanto, a seu modo, foi um esposo carinhoso. Foi também um ótimo pai, e criou seus filhos com muito amor e carinho.
 
Os membros dessa família desceram pela primeira vez à Terra como espíritos no ano de 1910..
 
Esse cigano era moreno-claro, de cabelos pretos lisos e olhos esverdeados.
 
 

SUAS ROUPAS


 
A roupa preferida de Ramires era blusão branco com mangas compridas fechadas por abotoaduras de ouro em forma de botões. Por cima desse blusão ele usava um colete de veludo verde rebordado com pedrinhas coloridas. Na cintura trazia uma faixa dourada, na qual prendia o seu punhal de prata com cabo de esmeralda. Sua calça era de veludo azul-turquesa.
 
 

SEUS ADEREÇOS


 
Ramires costumava usar na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo. Na orelha direita trazia uma pequena argola de ouro; e no pescoço, um cordão de ouro com uma moeda de ouro antiga como pingente.
 

SUA MAGIA



Ramires fazia magia com dois espelhos em forma de triangulo. Ele os colocava no chão, um deles com uma das pontas voltadas para o Sul. Em cada ponta desses espelhos ele acendia uma vela branca e, no meio deles, colocava um copo com água e um cravo branco. Em seguida, ele pedia a Diuela que curasse uma pessoa doente.

Cigano Damiani


Pietro Damiani era o seu nome. Filho de saqueador espanhol, que numa de suas estadas pelo Brasil, conheceu uma brasileira muito bela e a levou para a Espanha. Seu pai era devoto de San Martín, que tirava dos ricos e dava aos pobres. Num desses saqui atingido por uma flecha que paralisou o lado direito de seu corpo.
 
Envergonhado, por ter sido um grande e respeitado saqueador, trabalhando inclusive para a Coroa Espanhola, resolveu se refugiar para não mais ser encontrado. Foi para o campo ficar em contato da natureza para tentar se redimir de seus pecados, segundo ele através de uma mensagem de San Martín.
Lá chegando fundou uma aldeia, composta por mutilados de guerra, presos, refugiados, e suas famílias. Passaram a acreditar nos ensinamentos de seu pai, e numa assembléia definiram os afazeres da aldeia, de acordo com as habilidades de cada um.
 
Uns lidavam com cobre, outros com ervas, outros com cristais, etc. Após alguns anos seu pai recuperou parcialmente os movimentos, e sua mãe engravidou. Damiani nasceu em uma linda noite de lua cheia.
 
Seu pai, tomando-o pelos braços, dizendo que ele não teria o mesmo destino de outros ciganos (pois era assim que passaram a ser chamados), que eram normalmente decapitados, ou mortos por punhaladas.
 
Seria ele um chefe de aldeia e morreria de velhice. Damiani cresceu, aprendendo todos os fundamentos com seu pai. A esse tempo, todos na aldeia já tinham adquirido alma cigana. Em uma de suas viagens seu pai encontrou verdadeiros ciganos, de alma e sangue, que resolveram unir-se a eles, formando assim um grande clã. Nessa aldeia conheceu Carmem, e se interessou por ela.
 
Seu pai veio a falecer em uma emboscada armada por um homem, cuja esposa havia presenteado-o (seu pai era um homem atraente e atraía a atenção das mulheres), e um cigano da mesma aldeia de Damiani, que foi pago para executar o serviço.
 
Ele, por ser o primogênito, assumiu a chefia da aldeia, gerando a insatisfação do cigano que era chefe da outra aldeia que juntou-se a de Damiani.
Por respeito a esse homem, Damiani nominou-o como Pablo, não sendo, porém, seu verdadeiro nome.
 
Pablo era bem mais velho e começou a criar intrigas na aldeia. Em um dia de festa na aldeia, com muito vinho, frango, danças, Damiani pediu autorização à sua mãe para casar-se com Carmem, e ela concedeu. Realizaram então, a cerimônia de noivado, que entre o povo cigano é um pacto de sangue feito na palma das mãos (no casamento o pacto de sangue é feito nos pulsos).
 
Revoltado por Carmem não ter escolhido seu filho e ter se entregado de corpo e alma a Damiani, Pablo tomou o cálice de vinho das mãos de Damiani e lhe disse que assim como cigano não pede, ganha, seu filho seria um dia o chefe daquele clã. Damiani não tomou como ofensa. Já havido todos bebido demais, resolveu encerrar festa. Sabendo ele que só poderia casar-se com Carmem quando ela atingisse a maioridade, que era aos 21 anos, resolveu esperar essa data, em respeito aos costumes da aldeia de onde ela provinha. Ela contava na época com 15 anos, e ele com 21. Deveriam esperar então 6 anos.
 
Durante esse período a sua aldeia foi acumulando muitas riquezas, e isso gerou intrigas entre os ciganos. Usava os ensinamentos de seu pai para tentar manter a ordem. Durante esse período, Damiani notou que uma cigana da aldeia que o observava desde pequenino, havia sumido. Em um de seus passeios, Carmem foi banhar-se em um rio próximo da aldeia, quando não percebeu que a correnteza a levava. Damiani pulou no rio para salvá-la, e ao sair, viu o rosto da cigana que sempre lhe observava, e que havia sumido da aldeia. Retornando à aldeia Pablo disse a todos que aquele acontecimento fora um aviso de que algo ruim aconteceria a Damiani, o que lhe deixou pensativo, pois algumas vezes Pablo acertava em sua premonições.
 
Passaram-se então mais alguns anos (em que Damiani aprendeu a ler mãos, cartas, enxergar através da água, ter intuições), Carmem já quase atingindo a maioridade resolveu, em um dia de primavera, ir buscar flores no rio.
Novamente, ao tentar alcançar uma flor, caiu no rio. Damiani salvou-a e a levou para a aldeia.
 
Porém, lá chegando, teve um pressentimento que se voltasse para pegar a cesta de flores que ela havia recolhido, seu casamento não daria certo. No caminho sentiu que alguém lhe observava. Chegando no rio, resolveu apanhar também a flor que Carmem tentara pegar, sem sucesso. Caiu ele também ao rio, e ao se escorar para salvar-se, sentiu uma ardência em sua perna. Percebeu que tinha sido picado por uma das cobras mais venenosas que havia na região. Sentiu que duas pessoas o observavam e gritou por socorro, quando começou a pensar que seu pai estava errado no que falara ao seu nascimento.
 
Foi quando apareceu Pablo e lhe estendeu a mão para salvá-lo, tirando-o da água. Vendo que já estava fraco e não conseguiria andar, pois já estava sob o efeito do veneno, colocou-o de pé, segurou suas mãos, tirou-lhe o anel e o medalhão que eram de seu pai e disse-lhe que seria novamente o chefe da aldeia. Deu uma gargalhada e empurrou-o para dentro do rio, quando então, Damiani sentiu uma mão que o tirara do rio. Meio desfalecido e com muita dificuldade, abriu seus olhos e viu aquela cigana que lhe observou durante anos.
Ela era na verdade uma feiticeira que por opção própria se ausentara da aldeia, auxiliando-os porém de longe, em casos de doenças. Mas nunca aparecia diante de ninguém. Se de seus remédios necessitavam iam à floresta, faziam seus pedidos em voz alta, e retornavam no dia seguinte para apanhar o remédio, que era sempre colocado em uma pedra.
 
Essa cigana tratou de Damiani durante 3 meses, os quais manteve-o entorpecido e sob tratamento do veneno da cobra. Após sua recuperação, ele voltou à aldeia.
 
É importante salientar que durante esse período ele não manteve contato com a cigana. Nem ao menos teve a certeza de que alguém cuidou dele.
Chegando na aldeia descobriu que Carmem havia se envenenado, pois Pablo, que assumira a chefia da aldeia, queria obrigá-la a casar-se com seu filho, e ela não aceitando isso, resolvera fugir. Foi capturada e levada de volta para a aldeia, mas “se não podia ter Damiani, preferia a morte”. Damiani reassumiu a chefia da aldeia, e nunca casou-se. Morreu aos 70 anos de idade, quando inacreditavelmente, o veneno da cobra fez efeito em seu organismo.
Sua missão havia findado.

Cigano Juan


Este cigano é de origem espanhola, protetor da família, e abranda brigas e mágoas entre entes queridos, viajou por todo o mundo e faz suas magias na água limpa, trás para seus médiuns a vidência, da moeda na bacia de água de chuva.
Kaku poderoso conhece ervas e dita leis, determinado e compreensivo, não deixa que pessoas guardem em seus corações ódio e rancor, porque diz que envenena a alma e o corpo.
É fisicamente grande, e quando na aura dos encarnados, estes passam a parecerem maiores do que são, carrega um diklé (uma bolsa, guaiaca) e não gosta dos garandons (vadios ou preguiçosos), pita o pafeito (cachimbo) com muita classe, enquanto observa. Fala pouco, mas quando diz algo é lei. 
Seus protegidos têm, o dom da vidência na água de chuva, jogam dados imantados e predizem o futuro de seus clientes, sua magia principal é para desmanchar brigas. 

Juan adora comer pimenta; sua preferida é a pimenta-do-reino. A esse respeito, ele diz:

- É de coisa quente que se faz magia.
Esse cigano é perigoso. É muito difícil engana-lo, pois é muito desconfiado. Ele nunca olha nos olhos dos outros. Sua roupa é toda vermelha. Ele é moreno, tem cabelos e olhos pretos e usa 21 punhais de prata.

CIGANO ARTEMIO


É misterioso, poucos sabem sobre sua passagem na Terra.

Trabalha com um punhal, uma turmalina-verde, um espelho, um maracujá pequeno, um tacho de cobre, uma moeda antiga, folha de sândalo, folha de tabaco, muitas fitas coloridas e um lenço de quatro cores, verde-claro, verde-escuro, verde-água, e verde-folha, com uma estrela de seis pontas dourada no meio, com que cobre o tacho.

É com isso que ele faz suas magias, faz amarração e desamarra casos difíceis.
Quando termina o trabalho, manda colocar tudo isso no mato fechado.
Salve esse cigano.
Que Bela-Karrano lhe dê permissão para fazer mais e mais suas magias

Cigano Hiago


Esse cigano é um rapaz que fez a passagem com 21 anos.
Gosta da planta chamada gálbano, que é da família do funcho e tem um aroma muito agradável.
Diz Hiago que esse perfume estimula a confiança, a harmonia, a paciência e favorece a cura.
Hiago esclarece que o gálbano é indispensavel na iniciação espiritual e no conhecimento do interior.
Hiago trabalha trazendo na mão um cristal de granada ou de jaspe sanguíneo.
Ele tem uma reza que é o poder da sua cura:
Kseroi ni pesi naisi
Knerela esi te nori
Kdiseni
Ksi ai le delerai oi
Bel-Karrano.
Tradução:
A paz para o seu espírito, a saúde,
a harmonia têm de vir de dentro de você.
Deus céu.

Cigano Wladimir


Este cigano é “do mundo”!
É protetor do trabalho, consola e ajuda à todos os que estão momentaneamente sem ele. Cigano imperioso e trabalhador, gosta das coisas boas da vida, que depois do trabalho seriam: mulher, mulher e mulher, depois música e comida.
Responsável, falante e guerreiro, os que não tem medo de lutar podem ir até ele.
Vladimir, um cigano que tem seu nome respeitado e talvez ao lado de Santa Sarah seja a entidade mais cultuada dentro da chamada Linha do Oriente ou Povo do Oriente. Por essa sua popularidade e mais que tudo como gratidão ao seu bondoso espírito, sempre protetor e amigo em nossa vida pessoal, é que resolvi falar um pouco dele aqui.

Escolhi duas das histórias mais correntes:

A primeira versão, muito antiga por sinal e que corre de boca em boca, diz que Vladimir apaixonou-se perdidamente por uma cigana de sua tribo, só que esse sentimento pela cigana também surgiu dentro do coração de seu irmão.
Para decidir a questão, o irmão de Vladimir propôs um duelo em que ambos disputariam a amada. Para não fugir à tradição, conta-se que Vladimir aceitou a proposta e dirigiu-se então para o tal duelo, porém, na hora exata de desfechar o golpe, percebeu ele que levaria vantagem, só que essa vantagem significava a possibilidade de matar o próprio irmão.
Aí então, Vladimir tem uma reação totalmente surpreendente para todos que assistiam o duelo, ou seja, não agrediu, ao contrário, não esboçou qualquer reação e assim então, acabou sendo apunhalado pelo próprio irmão, caindo morto em seguida.
A continuidade da história tem um desfecho um tanto quanto trágico, pois a tal cigana vendo seu amado caído no chão, morto com um punhal cravado no peito, caiu por sobre seu corpo e chorando retirou o punhal do peito de Vladimir, cravando-o em seguida em seu próprio peito, ato este que culminou também em sua morte. A outra versão, conta-se que o Cigano Vladimir era de origem eslava (Indo-Européia) e que se apaixonou perdidamente por Esmeralda, que assim a chamavam por gostar de trabalhar em magia de cura com pedras verdes (a pedra Esmeralda é verde e também utilizada em cura!) e também gostava desta pedra para o seu uso pessoal, por isto esse apelido; mas ela se casou com outro, pois já estava prometida.
Vladimir se desesperou e começou a beber descontroladamente. Mais tarde, um pouco conformado, mas ainda apaixonado, passa a trabalhar com magia para unir os casais. Muitos anos depois, com eles já um pouco idosos, eles se unem, mas ficam pouco tempo juntos, pois ela logo morre.
Seja de que forma for queridos leitores, o fato é que Vladimir é hoje uma entidade de muita luz, sempre evocada com muito carinho por todos os amantes da Cultura Cigana, principalmente por aqueles que mantém algum tipo de ligação, com as gloriosas Entidades Espirituais Ciganas, hoje brilhando como pontos luminosos, na Estrada de Estrelas do Espaço Infinito.

Era moreno-claro, de olhos e cabelos pretos.

SUAS ROUPAS

Wladimir usava roupas diferentes, conforme a fase da lua. O detalhe constante nessas roupas é que a calça era sempre da mesma cor do colete de veludo que ele vestia por cima da blusa.

Na Lua cheia, ele usava blusão vermelho com colete e calça azul-turquesa;

na Lua crescente, blusão branco, colete e calça brancos rebordados com fios de prata;

na Lua nova, blusão azul-turquesa, colete e calça vermelhos rebordados com pedras coloridas;

na Lua minguante, blusão branco de mangas compridas, colete e calça marrons e uma faixa branca na cintura. Em todas as fases da Lua ele usava na cintura uma faixa branca, na qual trazia o seu punhal de prata.


SEUS ADEREÇOS

O lenço que Wladimir usava na cabeça era de cores diferentes, conforme a fase da Lua. Era azul na Lua cheia, branco no quarto crescente e vermelho na Lua nova.
Na orelha esquerda ele trazia uma argola de ouro e, no pescoço, um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.

SUA MAGIA

O Cigano Wladimir aprendeu a tocar violino com seis anos de idade.
Hoje, quando chega à Terra como espírito, pede logo o seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.
Um detalhe importante: quem tem esse Cigano na aura não precisa saber tocar violino, pois, ao chegar, ele traz a essência da música. Esse é o mistério de Wladimir.

Cigano Valter


Este cigano tem sido erroneamente propagado com outros nomes, e em seu afável contato comigo, manifestou sua profunda tristeza e decepção com aqueles que o chamam de Igor, Pablo, Vladimir e outras falsas designações. Na verdade seu nome é Valter e é um doce cigano que gosta de fazer suas magias em noite de Lua Cheia. Em seus trabalhos espirituais o Cigano Valter abre os caminhos fechados de quem o solicita; limpa a aura de toda inveja e mal-olhado, carregando de boas energias e dando sua proteção a quem por ele clamar. No campo amoroso, este Cigano faz magias com ervas para unir casais que se separaram e devem continuar juntos. Também defende as pessoas que são humilhadas e ofendidas injustamente nesta passagem pela Terra.


No caso de duas pessoas ou mais se juntarem para lhe render homenagens, o resultado de seu empenho é ainda mais rápido. Valter é um cigano sensível e amoroso, mas fica uma fera quando seus protegidos são caluniados. Jamais deve ser solicitado sem que haja uma causa verdadeira para ele defender. Recebe as suas oferendas tanto por águas como por terra, que podem ser entregues nos mares, rios, bosques ou jardins. Para agradá-lo deve-se ofertar rosas e velas vermelhas, vinho branco e frutas diversas, além de um par de alianças douradas quando seu encantamento for pro amor. Nunca se deve acender vela para o Cigano Valter dentro de casa, nunca! Em casos de urgência a vela pode ser acesa no quintal, na varanda ou no jardim, mas com a condição que tenha uma rosa vermelha à esquerda e um copo ou uma taça de água potável à direita.

Cigana Soraia

História de Cigana Soraia

Embaixo de uma árvore frondosa e afastada do acampamento, encontraram a cigana Soraya aos prantos com um bebê no colo. Naquela época fazia muito frio na Dinamarca, mas o neném parecia estar muito bem aquecido. Já não eram lágrimas de dor e talvez nem tudo estava perdido…
Casou-se bem cedo, possuindo todos os dotes que uma virgem cigana deveria ter. Como de costume, a noiva passou a pertencer à família do noivo, mas para a surpresa de todos, os dois clãs decidiram se unir, da mesma forma que se uniram Soraya e Karlon. No astral, iniciava-se mais uma jornada, onde oportunidades estavam sendo dadas a todos esses espíritos, pois para a misericórdia Divina nada se perde e tudo se transforma.
Até que, numa gélida e escura manhã de inverno, tiveram a confirmação através de umas das shuvanis do clã… Soraya tinha “ventre seco”. Logo ela, tão bela e formosa! – alguns falavam. Desgraça! – outros diziam. Ela foi amaldiçoada! – murmuravam. A única coisa que Soraya pensava era fugir dali, pois não existia mal pior do que esse para uma cigana. Sabia que iria ser repudiada, mas não suportaria ser condenada pelo marido também, o qual aprendeu amar e respeitar.
Enquanto os mais velhos preparavam a Kris-Romani, uma espécie de tribunal onde julgava casos como esse, ela conseguiu fugir. Correu, correu, correu… Já não tinha mais fôlego quando se deixou cair aos pés daquela árvore. Vários ciganos foram atrás dela, mas não a encontraram… Estava tão desesperada e esgotada que nem percebeu quando uma carruagem parou ali perto. Uma senhora, que mais parecia uma serviçal desceu e atirou em seus braços aquela inocente e indefesa criança sem ao menos dizer uma palavra. Fitando aquele lindo bebê, Soraya compreendeu que a alma é muito mais importante do que o corpo, pois a alma é eterna e o corpo apodrece. Mergulhou no azul dos seus delicados olhos e voou. Voou como se estivesse na imensidão do céu… Olhou para a carruagem, a qual já se desmanchava no horizonte. Ainda pode ver o brasão, que parecia ser de família nobre, mas não se importava com mais nada. Algumas crianças do clã, que estavam acostumadas a brincar por ali, a encontraram e quando levou novamente seu olhar para a carruagem, aquietou seu coração… Não era uma carruagem, era Santa Sara Kali, a mãe dos ciganos…
Retornou para o acampamento com as crianças, que viram tudo que tinha acontecido ali. O julgamento já estava sendo finalizado, mesmo sem a presença dela, quando pediu licença para falar, ainda com o Felipe nos braços. As ciganas não conseguiram conter as crianças, pois começaram a relatar tudo que viram. Deram permissão para que ela falasse, até porque queriam saber de onde vinha aquela criança. Seu marido ficou feliz quando a viu, pois compreendia e aceitava aquela condição de esterilidade, não concordando com a decisão da Kris-Romani. Na verdade, já tinha aceitado até mesmo antes de reencarnar e trazia isso em seu inconsciente.
A fé em Santa Sara Kali atravessou os mares mesmo durante as tempestades, transformou a tradição e ensinou a amar acima de tudo…
Felipe cresceu e parecia ter sangue cigano nas veias… Com ele, todos aprenderam que liberdade é muito mais do que imaginavam; que a liberdade vai além da matéria e que a liberdade vem da alma!
Mudanças são necessárias para que possamos evoluir, mesmo que seja através da dor. Cada um é responsável pelo seu baji, ou seja, destino; sempre de acordo com a semeadura.
Espíritos que num passado remoto se uniram para disseminar a “raça pura”, ontem se uniram para celebrar a união, dos noivos e dos clãs… O cigano Felipe, porta voz da “purificação da raça” de outrora; ontem de pele clara e olhos azuis se destacava entre os ciganos de sangue e de peles avermelhadas, aprendendo e ensinando que todos são irmãos, filhos do mesmo Pai.
Soraya se conformou, compreendeu e lutou, aproveitando a oportunidade que lhe foi dada. Arrependeu-se e pediu perdão por que ainda trazia em seu perispírito os abortos provocados em outras vidas, juntamente com o seu antigo cúmplice, o cigano Karlon. Transformou-se em uma linda cigana, curandeira das crianças, sempre com o Karlon ao seu lado.
Como disse o Mestre Jesus, nenhuma ovelha irá se perder!

Cigana Sandra Rosa Madalena


Cigana Sandra Rosa Madalena

Há muitos anos atrás em Sevilha, num acampamento cigano, nasceu uma menina chamada Sandra Rosa Madalena.
Ela cresceu com beleza e primor, até que um dia um conde casado a seduziu.
O acampamento cigano, ao descobrir que ela estava grávida a expulsou de sua tenda, pois a cultura cigana não admite mães solteiras e suas mulheres precisam casar virgens.
Então em busca de abrigo ela procurou o conde, que com medo de escândalos, mandou matar esta pobre moça.
Algum tempo depois, algumas ciganas do acampamento começaram a orar pela alma de Sandra, que começou a aparecer nos sonhos do seu povo.
Um certo dia, uma cigana ao ver a sua filha doente, rezou para que a alma de Sandra ajudasse a curar esta criança e o milagre foi feito.
Após este acontecimento, o espírito de Sandra Rosa Madalena começou a fazer vários milagres para o seu povo.
Em 1979 , Sidney Magal gravou um filme sobre ciganos, cujo o tema musical era a canção Sandra Rosa Madalena .

Cigana Ametista


É a cigana Ametista que chega,Inebriando com seu aroma de jasmim.
Baila em sensuais gestos sutis.
Ela encanta com seu pandeiro, saia rodada, adereços de princesa.
Seu olhar de topázio atravessa nuvens, tempos e temporais.
Ametista é cigana cobiçada, amada e invejada.
No coração esconde um segredo…
Nos olhos releva paixão!

Cigana Rosa dos Ventos


Não foi por acaso que o meu sangue que veio do Sul se cruzou com o meu sangue que veio do Norte.
Não foi por acaso que o meu sangue que veio do Oriente se cruzou com o meu sangue que veio do Ocidente.
Não foi por acaso nada de quem sou agora.
Em mim se cruzaram finalmente todos os lados da terra.
A Natureza e o Tempo me valeram:
séculos e séculos ansiosos por este resultado
um dia e até hoje fui sempre futuro.
Faço hoje a cidade do Antigo
e agora nasço novo como ao Princípio:
foi a Natureza que me guardou
a semente apesar das épocas e gerações.
Faço hoje a cidade do Antigo
e agora nasço novo como ao Princípio:
foi a Natureza que me guardou
a semente apesar das épocas e gerações.
Cheguei ao fim do fio da continuidade
e agora sou o que até ao fim fui desejo:
o Centro do Mundo já não é o meio da terra
vai por onde anda a Rosa dos Ventos
vai por onde ela vai anda por onde ela anda.
Agora chego a cada instante pela primeira vez
à vida já não sou um caso pessoal
mas sim a própria pessoa.

Cigana Nissa


Nissa, a espanhola, era morena queimada de sol, de olhos esverdeados e cabelos castanhos.
Essa cigana foi, e continuará sempre sendo, muito religiosa.
Seus adereços
Usava na cabeça um lenço vermelho.
Nas orelhas trazia argolas de ouro; no pescoço, cordões de pedras coloridas; e, no dedo anelar da mão esquerda, uma grossa aliança em ouro.
Sua magia
Essa cigana gostava muito de flores-do-campo, principalmente as de cor vermelha.
Ela não dispensava um saquinho dourado, no qual trazia suas cartas de símbolos antigos e uma pedra de quartzo azul, com que fazia magia.
Hoje ela é um espírito de muita luz, sua mensagem quando chega à Terra é esta:
“Deus Nosso Senhor é o miolo do mundo e nós, espíritos, somos apenas um mensageiro aqui na Terra. Sem sua permissão nós não somos nada.”
A fase da Lua de sua preferência era a cheia.

Cigana Maria Rosa



A Maria Rosa, é sensível, se apresenta ligada às artes e à beleza, e uma de suas especialidades é trabalhar com aromas. Já tem o nome de flor (Rosa) porque adora perfumes e aprecia a beleza e a harmonia. A responsabilidade de Maria Rosa é levar até Luciana as informações referentes ao plano espiritual para que ela possa sempre manter seu elo com o cosmos sem se deixar levar pela vaidade ou ganância, uma vez que dotada de qualidades para pensar só em si mesma, ela possa em alguns momentos, se trancar em si mesma e esquecer de praticar a caridade ao próximo. Podemos então deduzir que, os mentores são espíritos responsáveis pelo equilíbrio energético de cada um, por isso uma pessoa pode ter só um, outro terá vários, porque de acordo com cada ponto a ser tratado, muitas vezes será necessário espíritos com perfis diferentes e especializados em cada situação para ajudar a pessoa a conseguir trilhar sua evolução.

A HISTÓRIA DA CIGANA YASMIN.


Um grupo de ciganos chegou ao Chipre, a pérola do Mediterrâneo. Conta uma lenda antiga que Vênus, a deusa da beleza e do amor, nasceu das águas espumejastes de Chipre.

Não é difícil compreender por que os antigos acreditavam na fabula; a ilha, fulgurante de luz e de cores, circundada por um mar límpido e azul, é realmente um lugar encantador; E esse lugar tão lindo foi testemunha de um acontecimento com a cigana Yasmim.
 
O grupo Natasha estava acampado em Limassol, quando as moças do grupo foram para a “água grande” (a praia) para se banhar e se divertir. Em dado momento, a cigana Nazira veio correndo e gritando desesperadamente:
- A água grande levou a cigana Yasmim!
Correram todos do grupo para a água grande, para socorrer a cigana, mas nada viram: o mar havia tragado seu corpo.
Então, o Kaku revelou a todos que a cigana havia morrido. O grupo todo se ajoelhou e começou a rezar. Permaneceram ali para esperar que a água grande devolvesse o corpo da cigana.
 
Passaram-se vinte e um dias e nada aconteceu. Quando se completaram vinte e três dias, á noite, a Lua cheia surgiu e clareou toda a ilha.
O cigano Vlaz, que era o pai de Yasmim, foi para a areia e começou a rezar de olhos fechados.
 
Em dado momento, abriu os olhos e avistou um peixe grande que, pulando, veio em sua direção.
Ele ficou paralisado com o que via
A cigana Yasmim sai das águas e se dirigia a ele, dizendo:
_ Pai, não fique triste. Eu não sou mais da terra, e sim das água grande;
Não fique esperando meu corpo, porque ele foi engolido pelo peixe grande.
Estou feliz e daqui protegerei todo o grupo Natasha
Peça a Kaku que levante o acampamento e eu irei levá-los para um lugar que tenha mais terra; e que nunca mais o grupo Natasha acampe num lugar cercado de água grande (em ilha).
 
Yasmim deu ao pai uma concha grande e pediu que a entregasse ao Kaku como prova de tudo o que ela dissera; e, voltando para a água grande, desapareceu. Vlaz foi para o acampamento e revelou o acontecido ao Kaku.
 
Na manhã seguinte, o Kaku revelou o acontecimento para o grupo e resolveram levantar acampamento. Embora tristes, sabiam que, daquele momento em diante, a cigana Yasmim seria sua protetora na água grande.
 
Quando os ciganos se despediram de Chipre, o povo da localidade ofereceu para cada cigano um pão. Essa é uma tradição da ilha.
Depois, os ciganos foram embora de Chipre, viajando em cima da água grande para outros países.
 
È por esse motivo que o grupo Natasha tem um enorme respeito pelo mar; é por isso, também, que os membros do grupo não energizam pedras em águas salgadas e evitam se banhar no mar.
 
No dia 02 de fevereiro, o grupo Natasha leva para o mar presentes para a cigana: comida, doces, frutas, perfumes, pó-de-arroz, sabonete.
Também faz um coração de flores brancas e oferece a Yasmim nas águas grandes. Todo o grupo se ajoelha na areia da praia e reza em agradecimento, pedindo proteção. Fazem isso porque essa história se passou no dia 02 de fevereiro de 1902, quando o Kaku era o cigano Romão, avô da cigana Yasmim.
 

Yasmim tinha pele clara, cabelos e olhos pretos.

Suas Roupas: Yasmim usava vestido longo na cor azul-celeste, com mangas bufantes que iam aos cotovelos.
Seus Adereços: Ela trazia na cabeça, em dias de festa, um diadema de pérolas.
Nas orelhas usava brincos de ouro, com águas-marinhas e pérolas.
 

SUA MAGIA


Essa Cigana fez a passagem muito jovem, mas já tinha suas cartas com os símbolos do seu clã. A fase da Lua da sua preferência era a cheia. Suas oferendas devem ser colocadas sempre em frente ao mar e, se for possível, sempre no dia dois de fevereiro: foi nesse dia que foi para o mundo espiritual, no mar, próximo a Ilha de Chipre.
Nunca devem ser colocadas velas coloridas para essa Cigana, pois ela só aceita velas azuis.
Cigana Yasmim, tu que és a princesa do mar,
Nunca permita que nos falte o peixe,
Nunca deixe de nos direcionar
Pelas grandes estradas de sal,
Que hoje chamam de mar.
Cigana Yasmin, tu que és a princesa do mar,
Faça da sua saia ondas,
Que possa nos trazer a solução dos nossos problemas,
E mais uma vez nos ajudar.
Cigana Yasmin, tu que és a princesa do mar,
Ensina-me que não é só no céu que possui estrelas,
Há muitas delas também no fundo do mar.
Que os ventos praieiros, Princesa Cigana, não só espalhe as lágrimas pelo meu rosto,
Mas que traga o Amor e a Sabedoria a meu coração,
Fonte inesgotável que o Pai-grande nos deixou
Cigana Yasmin, tu que és a princesa do mar,
Ensina-nos a ver que a vida é um grande espelho,
Que como as águas, reflete, as nossas ações.
Que cada grão de areia,
Que cada gota do oceano,
Que cada ser que nele habita,
Possam representar uma pequena parte do coração de nosso Pai-grande,
Do amor Dele por nós,
Das coisas que tenho a aprender,
E da estrada que ainda tenho que percorrer,
Na presença de seus olhos.
Salve Cigana Yasmin!

Cigana Damira


Conta a tradição que, certa vez, uma cigana sentada em uma grande almofada colorida, no interior de sua tenda, quando em sua frente formou-se um clarão azul-celeste.
Deste clarão, surgiu a imagem de uma linda mulher, sem características de cigana, mas parecendo uma daquelas deusas da mitologia grega.
A mulher usava uma longa túnica e um véu que cobria seu nariz e sua boca, deixando descoberto somente seus grandes olhos negros.
A linda mulher começou a falar com a cigana, usando um dialeto que ela desconhecia, mas que sua mente captava e transformava em uma mensagem:
“A partir de agora, cigana, você usará pedras em suas magias. Bem perto daqui, existe uma gruta repleta de pedras. Vá até lá e apanhe muitas pedras coloridas”.
 
Em seguida, o clarão se desfez, levando consigo a imagem da mulher.
A cigana ficou muito assustada com tudo que acontecera, principalmente porque pedras não faziam parte dos rituais de seu povo.
Levantou-se e foi caminhar pelos montes, onde existia uma cachoeira.
De repente, observou que havia uma grande abertura nas rochas da cachoeira, e lembrou da mensagem que ouvira.
 
Caminhou até a rocha, passou pela grande abertura e avistou uma gruta com muitas pedras, todas cheias de pontas e das mais variadas cores.
Até parecia que um arco-íris estava ali, dentro da gruta.
A cigana voltou ao acampamento, apanhou uma candeia para clarear a gruta, que era um pouco escura, e uma ferramenta com que pudesse bater nas pedras e quebrá-las em pequenos pedaços; e foi para a gruta na cachoeira.
Algum tempo mais tarde, saiu da gruta e voltou para o acampamento levando muitas pedras pontiagudas de várias cores; espalhou-as no tapete de sua tenda e começou a admirá-las.
 
As pedras transmitiam uma luz e uma força que a cigana desconhecia.
Nesse momento, apareceu o mesmo clarão com a imagem da linda mulher, e a mente da cigana captou uma nova mensagem:
“Essa será sua nova magia. A magia das pedras e dos cristais. Eu lhe darei a força da Atlântida e você será a primeira mensageira dos cristais do planeta Terra. Com os cristais, você e seu povo farão mentalizações para todas finalidades: curar doenças, atrair sorte e prosperidade no amor e nos negócios, afastar negatividade e muito mais.”
Em seguida o clarão azul e a linda mulher desapareceram.

CIGANA THAYLA, E CIGANA THYALA


 (CIGANAS INDIANAS)
São Ciganas irmãs gêmeas , tendo cabelos negros, bem escuros , nariz fino, rosto fino, pele quase morena, diferente das demais pessoas dessa etnia, olhos azuis , com vestimentas indianas de cor azul, quase da cor azul da caneta bic.
 
Ambas são gêmeas idênticas , trabalhando juntas, apesar de cigana Thyala ser mais magra e um pouco menor de estatura , pouca coisa, em relação a sua irmã cigana Thayla.
 
As mesmas, trabalham em uma vibração para os negócios, em especial aqueles onde se trabalha “atrás do balcão” , comerciantes fixos, pois seu pai era um negociante Indiano dos negócios dos tecidos.
 
Ambas o ajudavam nos seus negócios, sendo filhas únicas, tendo sua mãe falecido logo após seu nascimento.
 
São ciganas de um semblante mais sério, denotam serem mulheres independentes, do tipo daquelas administradoras, porém também vibram em uma energia da área dos negócios em geral.
 
Ambas gostam de damasco, uma fruta de origem da china , Rússia e árabe.